Intimidade com os aspectos táteis levou à criação das séries Risca e Sílica
Com a premissa de que criatividade é questionar os padrões, fugir do óbvio, a Eliane e o escritório de arquitetura paulista FGMF, lançam a coleção Relevo, inspirada no minimalismo criativo, na celebração do sensorial e na arquitetura flexível, com um conceito que evidencia a beleza da imperfeição.
Segundo a fabricante, a intimidade com os aspectos táteis possibilitou a criação de duas séries: Risca e Sílica. Para os arquitetos Fernando Forte, Lourenço Gimenes e Rodrigo Ferraz, a criação desse conceito levou os profissionais a imaginarem as muitas formas de interações que as peças podem exercer sobre os espaços.
O design singular de Risca materializa o efeito natural e rústico de superfícies irregulares e os relevos criam uma estética uniforme com uma dinâmica contemporânea e nada óbvia. “As peças são diferentes entre si, embora perfeitas nos encaixes, trazem essa interação disruptiva”, conta Fernando Forte.
A estrutura de formatos também foi pensada para oferecer movimento e possibilidades de paginações no encontro das paletas de cores e formas. A modularidade possibilita que as composições ganhem um apelo sensorial. “Nós buscamos inspirações diversas em que pudéssemos ter formatos diferentes, padrões diferentes”, diz Rodrigo Ferraz.
Já a arquitetura sensorial de Sílica (foto) oferece um toque natural e macio. Os amassados garantem uma sinergia confortável entre tons atemporais para projetos arquitetônicos onde a modularidade é a protagonista. Ela se propõe a apresentar uma arquitetura silenciosa, que se concentra no essencial, deixando os excessos de lado e criando cenários que podem atravessar o tempo com um efeito totalmente natural e fosco.
“Gostamos de buscar soluções inesperadas para nossos os projetos. No caso dos revestimentos, pensamos em trazer essa possibilidade de dar poder para as pessoas decidirem como o espaço vai ficar. As pessoas podem utilizar de uma maneira muito livre, como gostaríamos de ter essa liberdade”, finaliza Lourenço Gimenis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário