segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

VAREJO DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO DA GRANDE SÃO PAULO APRESENTA EM NOVEMBRO RECUO DE VAGAS PELO SEGUNDO MÊS CONSECUTIVO

O saldo negativo de 25 vagas veio após 3.270 admissões e 3.295 saídas

O mercado de trabalho do varejo de material de construção na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), apresentou em novembro passado uma nova etapa de recuo nos vínculos trabalhistas, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Naquele mês, foi registrado um saldo negativo de 25 vagas, resultado de 3.270 admissões e 3.295 desligamentos. 

Esse recuo ocorreu após a perda de outras 374 no mês de outubro de 2024. Apenas na capital paulista, o cenário foi similar, com os 201 vínculos empregatícios com carteira assinada extintos em outubro passado somando-se à perda de outras 101 vagas neste último relatório do sistema de apuração do governo federal.

Dentre os segmentos analisados, o comércio varejista de material de construção respondeu, isoladamente, por esse retrocesso de 25 vagas, perdendo 123 postos de trabalho no período. Este foi o único grupo com saldo negativo em novembro. Por outro lado, em números absolutos, o destaque positivo ficou para os estabelecimentos de material hidráulico, com acréscimo de 25 vagas.

Mesmo com dois meses no negativo, no acumulado dos onze primeiros meses de 2024, o setor somou cerca de 2,2 mil empregos ao mercado de trabalho da RMSP, que é formado por quase 97 mil vínculos ativos. Dentre os segmentos avaliados, os destaques são o varejo de ferragens e ferramentas, com 644 vagas, e o de madeira e artefatos, com acréscimo de 422 vagas.

Segundo o economista Jaime Vasconcellos, consultor do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi), depois de um forte saldo negativo de vagas em outubro, a redução de 25 vagas no mês seguinte aponta para praticamente uma estabilidade no mercado, formado por quase 100 mil vínculos.

“Tal resultado é quase um alento. Na verdade, o último trimestre do ano é conhecido por movimentos arrefecidos na movimentação de mão de obra formal no comércio de material de construção, até por um certo ajuste de demanda, que nesta época do ano se direciona para outros segmentos varejistas mais ligados às datas especiais, bem como o setor de serviços, puxado por lazer e turismo”, diz.

Com portal Sincomavi

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