quarta-feira, 3 de julho de 2024

GERAÇÃO DE EMPREGOS NO VAREJO DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO DA GRANDE SÃO PAULO EM MAIO DESACELERA

Foram 79 novos postos, com 3.843 admissões e 3.764 desligamentos

Depois de quatro avanços mensais seguidos, o comércio varejista de material de construção da Região Metropolitana de São Paulo  (RMSP) apresentou em maio passado uma redução no volume de abertura de novas vagas, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). 

Ao todo foram registrados no mês 79 novos postos de trabalho, após 3.843 admissões e 3.764 desligamentos, para um estoque de quase 96 mil empregos ativos. Em relação ao saldo positivo de abril de 2024, há uma retração de 74,4% e, na contraposição a maio de 2023, a queda chegou a 70,7%. 

Se analisados cada segmento, é possível verificar que os estabelecimentos de material de construção em geral lideraram a criação de vínculos em maio, com 53 vagas. Já o setor do varejo de material hidráulico foi o que obteve a maior retração de empregabilidade, com 45 empregos perdidos.

No acumulado dos cinco primeiros meses de 2024 ainda se vê um saldo positivo de 1.296 vagas, especialmente após o acréscimo de 416 vagas no segmento varejista de ferragens e ferramentas e outras 460 vagas nos estabelecimentos de material de construção em geral. Cabe citar que apenas o ramo varejista de vidros possuiu no ano mais desligamentos do que admissões (-11 vagas).

Para o economista Jaime Vasconcellos, os fracos números do mercado de trabalho vieram na esteira de um cenário geral mais arrefecido que o Caged apresentou em maio ao país.

“Por um lado, até era esperado que este processo de esgotamento do ritmo mais forte de expansão do mercado de trabalho fosse ocorrer. Todavia, serão necessários mais meses para compreendermos se esta será a tendência a partir de maio ou se teremos um mês pontualmente mais desacelerado”.

Com portal Sincomavi

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