Até novembro, a comercialização total alcançou 60 milhões de toneladas
As vendas de cimento tiveram uma ligeira queda de 0,3% no último mês de novembro, em relação ao mesmo mês de 2023, totalizando 5,4 milhões de toneladas, segundo o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic). No acumulado do ano, os números foram positivos, alcançando 60 milhões de toneladas, o que corresponde a uma alta de 4,0% na comparação com igual período do ano passado.
A comercialização por dia útil no mês passado foi de 255 mil toneladas, com um acréscimo de 5,5% sobre outubro deste ano e de 4,6% ante novembro de 2023. Segundo o Snic, o desempenho é atribuído a melhora continua do mercado de trabalho e renda da população, com a massa salarial atingindo o recorde da série histórica.
Para a entidade, o câmbio elevado traz uma preocupação com relação a um aumento de custos de produção, principalmente do coque de petróleo, matéria-prima essencial na geração de energia no processo produtivo. Para minimizar os impactos ambientais e a pressão dos preços do cimento, o uso de combustíveis alternativos nunca foi tão necessário.
“A indústria brasileira do cimento comemora a aprovação do mercado regulado de carbono no Brasil. O setor realiza há trinta anos esforços significativos para reduzir suas emissões. Tais ações, ao mesmo tempo que nos posicionaram como uma das referências mundiais em baixa emissão de CO2, criam desafios ainda maiores comparativamente àqueles países que pouco ou nada fizeram”, diz Paulo Camillo Penna, presidente do Snic.
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