quarta-feira, 26 de julho de 2017

ESTADO DE SÃO PAULO REGISTRA QUEDA ACENTUADA NOS PREÇOS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Mês de junho apresentou uma forte retração em relação ao mês anterior

Dados do Índice Nacional da Construção Civil (INCC/Sinapi), divulgados na última semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que após uma alta de 0,7% em maio, o nível de preços dos materiais de construção no estado de São Paulo apresentou em junho uma forte retração de – 1,10% em relação ao mês anterior.


Segundo o levantamento do instituto de pesquisa, na comparação interanual, o percentual de junho de 2017 é inferior ao verificado em 2016, período no qual os preços acumularam alta de 0,34%. Esse resultado marca o nível mais baixo para o mês na série histórica do índice.

Em doze meses, de julho de 2016 a junho de 2017, os preços dos materiais de construção no Estado de São Paulo sofreram alta de 2,25%, valor inferior ao registrado no período de julho de 2015 a junho de 2016, no qual o indicador atingiu 2,37%.

Ao se analisar os subitens do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE), para o mês de junho, na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), é possível observar redução nos preços de revestimentos (-9,43%), tijolos (-0,67%) e material hidráulico (-0,35%). No Brasil, em junho, quatro dos treze itens analisados sofreram recuo em seus valores. Os destaques são materiais elétricos (-0,67%), revestimentos (-2,93%), cimento (-0,46 %) e tijolos (-0,57).

No acumulado em doze meses, em São Paulo, nota-se queda nos preços de cimento (-5,58%) e revestimentos (-10,41 %). Tendo como referência o mercado nacional, houve redução nos preços de cimento (-5,93%), revestimentos (-5,53%), tijolos (-1,29%) e material hidráulico (-0,5%).

Para o economista Jaime Vasconcelos, do Departamento de Economia e Pesquisas do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi), os números do INCC paulista em junho estão de acordo com a trajetória geral dos índices de preços no Brasil.

“No mês, o IPCA registrou deflação de 0,23%, a primeira vez em 11 anos. Combustíveis, energia elétrica e transportes puxaram para baixo o indicador. Há uma deflação resultante de uma significativa recessão econômica e enfraquecimento geral da demanda”, disse.

Com Sincomavi

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