quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

COMÉRCIO DE TINTAS, VIDROS, FERRAGENS, MADEIRA E MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO DA GRANDE SÃO PAULO FECHA 2019 COM CRESCIMENTO

Esse é o primeiro saldo positivo anual do segmento desde 2013

O mercado de trabalho formal do comércio varejista de tintas, vidros, ferragens, madeira e materiais de construção da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) contabilizou 1.547 novas vagas com carteira assinada em 2019. Em doze meses, foram 27.855 admissões e 26.308 desligamentos. Esse é o primeiro saldo positivo anual do segmento desde 2013, quando 3.161 vagas foram criadas.


“Entre 2014 e 2018 o setor cortou quase 9,7 mil vínculos”, ressalta Jaime Vasconcellos, consultor econômico do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi). O varejo de tintas obteve no ano passado saldo positivo de 189 vagas e as vidraçarias, 54 vagas.

O melhor desempenho ficou por conta dos comércios varejistas de ferragens e materiais de construção, que avançaram em 1.304 postos de trabalho. “Destaca-se que estes segmentos possuem atualmente 76.311 vínculos ativos na RMSP, sendo 89,3% alocado nas lojas de ferragens, madeira e materiais de construção”, ressalta Vasconcellos.

Vale destacar que os dados utilizados no estudo do Sincomavi são provenientes da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), declarado dentro e fora do prazo pelos estabelecimentos comerciais.

“Os mais de 1,5 mil postos criados em 2019 não são apenas uma boa notícia para muitas famílias paulistas, mas demonstram o estancamento da perda de vagas dos cinco anos anteriores, marcando o início dos impactos positivos que uma conjuntura econômica mais favorável a consumo e investimentos trazem”, destaca o economista.

Ainda em sua opinião, juros baixos, inflação baixa, queda recente da taxa de desemprego e ganhos de confiança dos consumidores finais e empresários levaram à melhoria das receitas. Isso tudo aliado à retomada de lançamento e vendas de imóveis. “Esse otimismo não é desenfreado”, avalia.

Ainda assim, mantém-se a projeção de avanço do ritmo de crescimento para 2020, com os mesmos sustentáculos conseguidos em 2019 e com taxa de crescimento projetada em dobro para a economia nacional.

Com portal Sincomavi

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