A expectativa é faturar R$ 50 milhões já no primeiro ano de operação
Cerca de 40 anos depois de uma primeira tentativa, quando deixou de realizar um estudo aprofundado do mercado e se deparou com a faltava tecnologia de dados para entender e gerir clientes e fornecedores, além de uma crise econômica com falta de matéria-prima, a Tintas MC lança sua marca própria de tintas.
Renato, o pai Amilcar e a irmã Flávia Sá
Com uma oferta inicial de 19 produtos, a expectativa é que, no primeiro ano, a operação chegue a R$ 50 milhões em faturamento e, até 2028, represente 25% do negócio da empresa. Em entrevista ao portal Exame, o diretor executivo Renato Sá diz que hoje o cenário da Tintas MC é bem diferente daquele dos anos 1980.
Há sete anos, a empresa decidiu apostar em expansão por meio de uma rede de franquia. Com isso, aumentou o número de unidades espalhadas pelo país, de 40 para 200. Além disso, também comprou redes e lojas regionais em estados como Rio de Janeiro e Santa Catarina. Quando essa expansão começou, uma consultora disse à família que seria interessante ter uma marca própria.
Ainda segundo a reportagem de Exame, ficou definido, então, que a partir do momento que se chegasse a 150 lojas, começaria o projeto para o lançamento das tintas próprias. Porém, esse número chegou durante a pandemia do Novo Coronavírus e a família, comandada por Amilcar José de Sá, novamente decidiu esperar.
O Processo
Além de Renato, sua irmã Flávia Sá, diretora de Marketing da rede, também participou efetivamente do processo de criação da marca própria. Foi ela que organizou as primeiras pesquisas com consumidores. Além disso, os irmãos falaram com cerca de 35 fornecedores e entenderam que a produção deveria estar centralizada em uma empresa que conseguisse atender uma demanda nacional.
A opção foi pela Sherwin- Williams. Já as linhas de texturas e complementos serão produzidas pela Martins e Grafftex. Nesses primeiros meses, o volume de produção ultrapassou 150.000 galões de tintas para atender aos pedidos iniciais de lojas próprias e franquias.
Para não frustrar os fornecedores do varejo, que também viram concorrentes, Renato Sá disse que fez questão de avisá-los com antecedência, antes de qualquer vazamento no mercado. Segundo ele, a ideia não é barrar outras marcas das 200 lojas da Tintas MC e sim ampliar o portfólio e permitir que o cliente escolha.
Texto baseado em reportagem do portal Exame
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