O estudo setorial apurou dados em 432 lojas de pequeno e médio portes
Após o registro de recuo em junho, o Índice Azure de Reajuste de Preços de Material de Construção (IRPA-MC) na Região Metropolitana de São Paulo, Interior Paulista e Baixada Santista sofreu uma variação positiva no mês de julho passado, de apenas 0,01%. Com esse resultado, o indicador acumula nos últimos doze meses uma elevação de 0,32%.
O pequeno aumento verificado pelo IRPA-MC se mostra bastante em linha com os números do Índice Nacional de Custo da Construção - M (INCC-M), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-IBRE), para julho: 0,06%. Vale lembrar que a taxa referente a Materiais, Equipamentos e Serviços desse indicador contou com uma queda de -0,16%.
Já o faturamento médio do setor conseguiu uma recuperação em relação a junho, ao encerrar o período analisado atingindo os R$ 778.517,00, o segundo melhor resultado mensal de 2023, perdendo somente para março, com R$ 795.077,00. No entanto, o desempenho é inferior ao obtido em julho de 2022, que foi de R$ 809.194,00.
Vale destacar, ainda, que a melhora no faturamento médio pode ser atribuída, mesmo que parcialmente, à recuperação da margem bruta, que passou de 33,25%, em junho passado, para 34,13%, em julho. Esse é o maior patamar alcançado nesse indicador desde dezembro de 2022: 34,26%.
O estudo setorial realizado pelo Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi), a partir de dados coletados pela Azure Sistemas em 432 lojas de pequeno e médio portes, mostra, também, que houve queda em julho no tíquete médio do setor ao atingir os R$ 243,97.
Com portal Sincomavi
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