segunda-feira, 10 de junho de 2019

PREÇOS DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO APRESENTAM NOVA VARIAÇÃO POSITIVA DURANTE O MÊS DE MAIO

No acumulado dos últimos doze meses o IRPA alcançou a marca de 6,89%

O Índice de Reajuste de Preços de Venda Azure - Material de Construção (IRPA) contou em maio com elevação de 0,72%. A última vez que os preços do setor tiveram um resultado negativo foi em julho do ano passado. No acumulado dos últimos doze meses, o IRPA alcança os 6,89%, valor muito superior ao registrado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Já o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), que variou 0,18% em maio, registrou para o mesmo período um crescimento de 3,13% nos preços em relação ao estado de São Paulo. No âmbito nacional, o IBGE verificou variações positivas de 0,11% e 4,49% para maio e no acumulado dos últimos doze meses, respectivamente.

O estudo setorial é realizado pelo Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi), a partir das informações coletadas de 210 pontos de venda (105 empresas de pequeno e médio portes), distribuídos na Região Metropolitana de São Paulo, Interior Paulista e Baixada Santista pelo Sistema Azure.

O levantamento mostra, ainda, que o faturamento médio sofreu uma elevação, passando de R$ 584.702,00, abril de 2019, para R$ R$ 621.355,00, em maio. Esse foi o melhor resultado já registrado pelo sistema. Vale a pena lembrar que parte desse crescimento pode ser atribuída a variação verificada nos preços do segmento.

A margem bruta, por sua vez, apresentou estabilidade em maio ao avançar 0,04 ponto percentual. Esse indicador ficou em 33,18% em abril. O valor obtido em maio, 33,22%, permanece um pouco abaixo da média alcançada no ano passado (33,49%), mas superior ao mesmo mês de 2018 (33,12%).

A elevação registrada no tíquete médio, ao passar de R$ 168,83, em abril, para R$ 170,25, em maio, igualmente pode ter como causa o aumento de preços do segmento. No entanto, é preciso ressaltar que desde o início do estudo o patamar dos R$ 170,00 nunca havia sido superado.

www.sincomavi.org.br

Com portal Sincomavi

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