segunda-feira, 17 de junho de 2019

VENDAS DIRETAS COM FABRICANTES PUXARAM O FATURAMENTO DO E-COMMERCE EM 2018

As empresas físicas que entraram no sistema faturaram R$ 27 bilhões

Um estudo divulgado pela empresa de mensuração e análise de dados Ebit-Nielsen, no começo deste mês, revelou que o número de vendas realizadas por empresas “bricks and clicks”, as que iniciaram como físicas e entraram no e-commerce, supera o das “pure players”, que já nasceram online. Em 2018, a primeira leva faturou R$ 27 bilhões contra R$ 23,6 bilhões dos e-commerce puros.


Dentre os itens mais comprados por consumidores nos portais dos Fabricantes.com estão eletrônicos e eletrodomésticos, ambas representando 45% das vendas do canal. Também aparecem no levantamento os segmentos de Perfumaria e Cosméticos (16%), Moda e Acessórios (14%), Alimentos e Bebidas (10%) e Casa e Decoração (2%), entre outros.

Outro destaque da pesquisa foi a participação dos “fabricantes.com” (D2C - direto ao consumidor), que entraram no período com 4,8% do total faturado - R$ 2,5 bilhões. “A participação dos fabricantes ainda é pequena, na comparação com o todo, mas tal número já traz um fato interessante. Quem entrou no ponto.com e soube usá-lo obteve resultado” diz Ana Szasz, head da Ebit-Nielsen.

A executiva ainda chama a atenção para o fato do fabricante.com estar seguindo o mesmo caminho que o varejo online. “Novos fabricantes, e principalmente os de produtos de consumo mais imediato, chegaram ao e-commerce”, complementa.

A pesquisa também mostrou que mais de 50% dos consumidores pesquisam se o fabricante possui um e-commerce. Melhor preço, promoções e confiança foram apontados como os principais atributos na hora de escolher comprar pelo fabricante.com.

“Para os fabricantes que estão ou desejam entrar neste universo, vale refletir sobre a alta exigência de experiência e serviços por parte dos consumidores, a satisfação instantânea quanto ao custo e prazo de frete, bem como a customização de pagamentos”, aconselha Szasz.

www.ebit.com.br

Com portais Money Times e SBVC

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