Destaque fica com os varejistas de ferragens e ferramentas (+234 vagas)
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou que 414 empregos com carteira assinada foram criados pelos segmentos do varejo de material de construção da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) em agosto passado. Ao todo, fora 3.844 admissões e 3.430 desligamentos, considerando um estoque total de 91.575 vínculos empregatícios ativos.
“Esse saldo positivo é o maior desde agosto de 2022 e é cerca de 180% superior à geração de empregos vista em julho do atual ano. Especificamente na capital foram criadas 216 vagas, também o maior patamar desde agosto do ano passado”, diz o economista Jaime Vasconcellos, consultor do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi).
Dentre os melhores desempenhos, destacam-se em números absolutos os varejistas de ferragens e ferramentas (+234 vagas) e de material de construção em geral (+117 vagas). Por outro lado, tanto o varejo de madeira e artefatos (-11 vagas) quanto o de materiais elétricos (-53 vagas) apresentaram mais desligamentos que admissões no mês.
No ano já são quase dois mil empregos a mais, segundo o Caged. Todos os segmentos apresentaram avanço de empregabilidade, em especial o varejo de material de construção em geral (+702 vagas). Segundo Vasconcellos, os números positivos no período analisado eram esperados, mas sua magnitude até surpreendeu positivamente, apesar de ter ficado abaixo do registrado em agosto de 2022.
“Mesmo que de forma menos acelerada que no ano passado, o segmento varejista de material de construção mantém o avanço de sua empregabilidade esse ano”, avalia. Em sua opinião, isso é um sinal de certa resiliência frente à redução do volume de vendas do setor, resultado de uma conjuntura mais desafiadora ao mercado consumidor e, por consequência, dos próprios estabelecimentos.
Com portal Sincomavi
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