quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

MERCADO DE TRABALHO NO VAREJO DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO DA GRANDE SÃO PAULO APRESENTA A PRIMEIRA RETRAÇÃO DO ANO

Foram 109 vagas a menos, com 3.618 admissões e 3.727 desligamentos

Depois de nove avanços seguidos, em outubro o mercado de trabalho do varejo de material de construção da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) apresentou um saldo negativo, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). 

Assim, a Grande São Paulo gerou 109 vagas a menos, com o registro de 3.618 admissões e 3.727 desligamentos. Já o estoque ativo do segmento está em quase 92 mil vínculos empregatícios. Na capital paulista, a perda no mês foi de 76 empregos, sendo este o primeiro saldo negativo desde março passado.

Os segmentos com maior participação para o resultado negativo registrado foram os varejos de material de construção em geral (- 242 vagas) e as vidraçarias (- 23 vagas). Por outro lado, o maior avanço absoluto de vagas provém do comércio varejista de material elétrico, que gerou 51 postos de trabalho.

Apesar da queda no desempenho, o ano ainda se mantém com uma significativa evolução geral: 2.215 vagas. “Chama a atenção os níveis obtidos pelos comércios de ferragens e ferramentas (+ 632 vagas), de material de construção em geral (+ 551 vagas) e de tintas e material para pintura (+ 305 vagas)”, ressalta o economista Jaime Vasconcellos.

Vasconcellos, que é consultor do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi), ressalta, ainda, a sazonalidade negativa que acomete o segmento no final de ano. 

“Na verdade, até é esperado ritmo mais contido de vendas neste período, dado o avanço dos gastos familiares com outros segmentos do comércio, puxado pelas vendas em datas especiais, e com o setor de serviços, com as férias escolares e as viagens”. 

Também destaca que os dados de outubro refletem o menor investimento empresarial em mão de obra, exatamente por ingressar em tal período. “A tendência para novembro e dezembro é de números mais agudos, bastando observar as reduções já sentidas no último bimestre de 2022”, conclui.

Com portal Sincomavi

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