segunda-feira, 31 de julho de 2023

CAGED: MERCADO DE TRABALHO DO VAREJO DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO GERA 209 EMPREGOS EM JUNHO

Ao todo, foram criados no período 3.697 admissões e 3.488 desligamentos

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou uma variação positiva no mercado de trabalho do varejo de material de construção da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) em junho passado, com a criação de 209 postos de trabalho. 

Ao todo, foram 3.697 admissões e 3.488 desligamentos, com um total de quase 90,7 mil vínculos empregatícios ativos. Na cidade de São Paulo a elevação foi mais tímida, com o acréscimo de apenas 54 vagas. Dos 209 vínculos criados na RMSP, 169 são oriundos do segmento de material de construção em geral. 

Outro destaque apresentado pelos dados do Caged mostra que os estabelecimentos de tintas e material para a pintura tiveram alta de 56 postos de trabalho. Já as atividades com queda na demanda foram o varejo de material elétrico (-35 vagas), o de vidros (-29 vagas) e o comércio varejista de madeira e artefatos (-26 vagas).

Já no total do primeiro semestre ocorreu um avanço acumulado de 1.396 postos de trabalho. O segmento de material de construção em geral também liderou, com 676 novos vínculos. “Somente os estabelecimentos varejistas de madeira e artefatos amargaram uma redução no acumulado dos seis primeiros meses do ano, com -50 empregos”, ressalta o economista Jaime Vasconcellos.

Para Vasconcellos, os números de junho estão dentro do previsto, bem como os registrados no primeiro semestre de 2023. “Era esperado, com base até mesmo no próprio desempenho ruim das vendas, que tivéssemos um movimento mais fraco também do mercado de trabalho do setor. Como efeito comparativo, se nos primeiros seis meses deste ano foram quase 1,4 mil vagas criadas, em 2022, para o mesmo período, o avanço foi de 2.142”, explica.

Em sua opinião, a tendência para o segundo semestre não é favorável, pois o desempenho deverá ser mais fraco. “Até pelo efeito negativo que a sazonalidade conhecida de novembro e dezembro causa no indicador da segunda metade do ano. Até lá, espera-se evolução mensal tímida do indicador de mão de obra”, finaliza Jaime.

Com portal Sincomavi

Nenhum comentário:

Postar um comentário