Estudo foi apresentado nesta quinta-feira, 27, no Fórum E-Commerce Brasil
O Relatório de Tendências da Black Friday, do Olist, ecossistema especializado em soluções de e-commerce para pequenas e médias empresas (PMEs), mostra que os consumidores brasileiros estão planejando gastar mais na Black Friday deste ano, que acontecerá em 24 de novembro.
Segundo essa segunda edição do estudo, realizado com 1.600 entrevistados e apresentado nesta quinta-feira, 27, no Fórum E-Commerce Brasil, no Transamerica Expo Center, em São Paulo (SP), 50% deles pretendem gastar mais de R$ 500 na campanha, sendo que grande parte será feito por meio de marketplaces.
Outro destaque do relatório aponta que a escolha dos canais de venda pode apresentar um grande diferencial para os resultados: 73% dos lojistas vão apostar nesses espaços comerciais para potencializar suas vendas; 41,7% vão investir no e-commerce próprio; 29,2% vão usar as redes sociais para alavancar os resultados, enquanto que o interesse de vender via loja física é de 20,6%.
“Trabalhar em marketplaces tem muitos benefícios. Você consegue expandir para vários canais, sem ficar dependente de uma fonte única. E hoje, diferentemente de cinco ou 10 anos atrás, são várias as opções no Brasil. Outro benefício é que você não precisa investir tanto em mídia. Basta ter produto bom, ser competitivo e conseguir entregar rápido. Então acaba dependendo só do lojista”, diz Alexander Clein, diretor Comercial do Olist.
Investimentos
A pesquisa também identificou que o investimento em plataformas de e-commerce é cada vez maior entre quem quer vender mais. O número de lojistas com site próprio passou de 34,4%, em 2022; para 66,3%, em 2023, um crescimento de 92,7%. O uso do sistema de gestão ERP cresceu 62,4%, o ponto de venda (PDV) teve alta de 290% e a central de integração (hub) aumentou 215%.
Os lojistas também sinalizaram que se preocupam com os problemas que as vendas on-line podem ter: 12,9% temem sofrer com atrasos na entrega dos seus produtos, enquanto 6,7% se preocupam com as reclamações no pós-venda. Entre os meios de pagamento, 63,4% deles pretendem incentivar o uso de cartão de crédito. O Pix vem na sequência, com 38,1%, e o cartão de débito representa 13,4%.
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