Com quase três anos de existência, o modelo chegou a 100% de aceitação
Uma pesquisa sobre pagamentos realizada pela consultoria Gmattos mostra que o Pix, com quase três anos de existência, chegou a 100% de aceitação em grandes lojas on-line. Segundo o estudo, realizado em setembro passado, esse meio de pagamento equilibrou o cenário com o cartão de crédito, formato que é destaque no e-commerce brasileiro e liderava sozinho como mais utilizado por empresas.
Ao todo, foram consultadas 59 lojas on-line. A expectativa, com base em outras pesquisas mensais do mesmo tipo, era que o Pix chegasse a 96% de aceitação até o final de 2023. As preliminares para a Black Friday e o Natal deste ano podem ter sido os grandes motivos para a maior incidência do pagamento instantâneo.
Pela sua forma direta de atuar, o modelo demanda um certo preparo dos varejistas e altera a lógica das duas etapas as quais estão acostumados: compra e confirmação. Em 2024, o formato terá a companhia de outras duas modalidades anunciadas pelo Banco Central: o Drex, nome dado ao Real Digital e o Pix automático, que funcionará mediante autorização prévia do usuário pagador.
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O estímulo ao uso da modalidade instantânea também faz parte da estratégia do e-commerce. O estudo da GMattos aponta que 42% das lojas ofereceram alguma contrapartida para pagamento no Pix. Porém, ele é menos utilizado em sites nos quais os tickets médios são maiores, como em empresas de turismo, por exemplo.
A atuação de outros meios de pagamento além do Pix e dos cartões de crédito também se alterou na comparação entre setembro de 2022 e o mesmo mês deste ano. O boleto, antes com 75,8% de aceitação, caiu para 67,8%, mas ainda ocupando o terceiro lugar, fechando o grupo dos meios mais aceitos em lojas on-line.
Por fim, houve uma troca de lugares entre débito e BNPL (compra agora, pague depois / crediário digital). O primeiro, prejudicado pelo crescimento do ambiente on-line por conta do próprio Pix, saiu de 30,5% no ano passado para 27,1% neste mês. Já o segundo saltou de 13,6% para 32,2% na aceitação do e-commerce.
Com portal E-Commerce Brasil
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