terça-feira, 26 de março de 2019

M-COMMERCE JÁ RESPONDE POR MAIS DE 1/3 DOS PEDIDOS ONLINE, APONTA CONSULTORIA EBIT NIELSEN

A expectativa é de expansão de 15%, com vendas totais de R$ 61,2 bilhões

A Ebit Nielsen, consultoria que é referência em informações sobre o comércio eletrônico brasileiro aponta que as compras efetuadas via smartphones corresponderam a mais de 1/3 do total de pedidos do comércio eletrônico no Brasil em 2018.


No ano passado, em média, 35% dos pedidos (40,3 milhões) e 31,3% do faturamento do setor (R$16,7 bilhões) foram provenientes do m-commerce, como é chamada a venda online realizada via dispositivos móveis. Os dados constam no relatório Webshoppers 39, apresentado ao mercado na segunda-feira, 25.

O m-commerce é um dos principais responsáveis pelo crescimento nominal de 12% registrado pelo comércio eletrônico no ano passado. O setor faturou R$ 53,2 bilhões, com 123 milhões de pedidos, 11% a mais do que no ano anterior. O tíquete médio de compras foi de R$434, ligeira alta de 1%, conforme o balanço divulgado em fevereiro pela Ebit Nielsen.

Para 2019, a expectativa é de expansão de 15%, com vendas totais de R$ 61,2 bilhões. Os pedidos devem ser 12% maiores, 137 milhões, e o tíquete médio em torno de R$ 447, um aumento de 3%. “O m-commerce vem se mostrando a grande via de democratização do e-commerce. Em 2018, registramos 10 milhões de consumidores que fizeram uma compra online pela primeira vez, incluídos digitalmente a partir da expansão do mercado de smartphones e do acesso à banda larga”, afirma Ana Szasz, head da Ebit Nielsen.

As categorias responsáveis pela expressiva alta de pedidos no m-commerce são Perfumaria, Cosméticos & Saúde (com 51% de crescimento), Informática (27%), Alimentos & Bebidas (23%), além de Moda & Acessórios (+6%), Esporte & Lazer (+10%) e Casa & Decoração (+16%).

A democratização do e-commerce também pode ser notada pelo avanço para além do Centro-Sul, em especial no Norte (+22%) e, principalmente, no Nordeste (27%). O faturamento foi de R$7 bilhões em 2018, na soma dos estados nordestinos, o que representa 13,2% do total geral.

“Ainda é pouco na comparação com o Sudeste, que concentra quase 60% das compras, mas houve um salto expressivo de 2,3 pontos percentuais em relação a 2017. O Nordeste tem uma demanda reprimida e, por consequência, muito espaço para crescer, especialmente para empresas de logística e operação, já que é a região do Brasil que registra a menor taxa de produtos entregues dentro do prazo (81%), abaixo da média nacional, que é de 86%”, explica Ana Szasz.

Com portal E-Commerce News

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