segunda-feira, 30 de agosto de 2021

ETERNIT INICIA A COMERCIALIZAÇÃO DE SUAS PRIMEIRAS TELHAS FOTOVOLTAICAS DE CONCRETO DO BRASIL

As vendas do produto começaram com clientes selecionados em São Paulo

A Eternit iniciou, neste mês, a comercialização de suas telhas fotovoltaicas de concreto BIG-F10. O produto Tégula Solar, uma das principais apostas em tecnologia da companhia, é inédito no mercado brasileiro e permite a transformação da luz solar em energia elétrica. 

Neste primeiro momento, as telhas foram vendidas para clientes selecionados no Estado de São Paulo e próximos à unidade fabril da empresa, em Atibaia. A seleção foi feita por sua equipe técnica e comercial, com base na capacidade inicial de produção e na formação de um portfólio de projetos de referência para diversas condições climáticas, padrões construtivos e possibilidades de aplicação.

O novo produto é parte do processo de reestruturação da empresa e está alinhado à estratégia de construção de um portfólio de produtos sustentável e inovador. “Queremos democratizar o acesso à energia elétrica originada a partir de fontes renováveis no Brasil, através de uma tecnologia revolucionária que pode gerar retornos sobre o investimento em um período de três a cinco anos”, destaca o presidente do grupo Eternit, Luís Augusto Barbosa.

"Foram três anos de testes e de adaptações para chegarmos ao modelo ideal, com as células fotovoltaicas integradas no material. No caso da Tégula Solar, aplicadas diretamente no concreto respeitando o formato em curvas das telhas. O efeito visual fica muito bonito”, diz Luiz Antonio Lopes, responsável pela área de Desenvolvimento de Novos Negócios da Eternit. 

Testes

Aprovada e registrada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) desde 2019, a telha Tégula Solar mede 36,5cm x 47,5cm e é composta de concreto, com a incorporação de células fotovoltaicas em sua superfície. Possui uma potência de 9,16 watts, o que representa uma capacidade média mensal de produção de 1,15 Kwh, com vida útil estimada em 20 anos.

Para alcançar o resultado esperado, o produto passou por uma série de rigorosos testes de desempenho e durabilidade, no Brasil e no exterior, ao longo de quase três anos. Em 2019, foram iniciados testes em instalações internas. Já no início de 2020, foram realizadas instalações no laboratório de sistemas fotovoltaicos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, e no Instituto de Engenharia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE/USP).

Na sequência, vieram as implementações de projetos-pilotos em localidades e condições climáticas diversas do país. Neste ano, a Eternit enviou novas amostras para o Instituto PI Berlin, na Alemanha, laboratório referência em testes de produtos fotovoltaicos no mundo.

www.eternit.com.br

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