A modalidade atinge a marca de 100 milhões de pedidos no período
A 44ª edição do Webshoppers, relatório sobre comércio eletrônico elaborado pela Ebit | Nielsen e realizado em parceria com o Bexs Banco, empresa especializada em câmbio e soluções de pagamentos digitais internacionais, mostra que o comércio eletrônico bateu recorde de vendas no primeiro semestre de 2021, atingindo R$ 53,4 bilhões, alta de 31% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo o estudo, o resultado foi impulsionado sobretudo pelos aumentos de 22% no ticket médio, que passou para R$ 534,00, e de 7% no número de pedidos, atingindo a marca de 100 milhões. “O e-commerce passa agora por um período de consolidação após o crescimento expressivo do ano passado”, afirmou o líder de e-commerce da Ebit|Nielsen, Marcelo Osanai.
“O consumidor, adaptado à comodidade do comércio eletrônico, compra de forma mais recorrente e busca produtos em diversas categorias”, acrescentou o executivo, destacando, ainda, o fato do número de novos consumidores ter se estabilizado no período: foram 6,2 milhões, levemente inferior aos 7,3 milhões na mesma etapa do ano passado.
"A pandemia fomentou um crescimento muito forte no ano passado. O importante é que o e-commerce está mantendo o patamar elevado graças ao serviço prestado pelas lojas e pela adaptação das pessoas ao ambiente online”, explicou Osanai. O ticket médio dos recém-chegados é levemente superior à média total, atingindo R$ 556.
Vale destacar que as compras por celulares representaram mais da metade do faturamento total do e-commerce e do número de pedidos. No primeiro semestre as vendas no meio atingiram R$ 28,2 bilhões, crescimento de 28,4%, e os pedidos, 56,3%, alta de 8,7%. O ticket médio ficou em R$ 502,00, levemente abaixo do valor geral do e-commerce.
De acordo com o estudo da Ebit|Nielsen, o segmento de Casa e Decoração teve alta de 155% em vendas e de 67% em pedidos. Já 34% dos consumidores chegaram às lojas por sites de busca e 20% por redes sociais.
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