Dados do Caged mostram o quinto avanço mensal seguido no indicador
Após 3.779 admissões e 3.521 desligamentos, os segmentos varejistas de material de construção da Região Metropolitana de São Paulo registraram em maio uma geração de 258 novos postos de trabalho. Os números foram divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), na última semana de junho.
O resultado indica o quinto avanço mensal seguido no indicador, ainda que o saldo positivo tenha sido 16,5% menor que o visto em abril e menos da metade do anotado em maio de 2022. Somente em São Paulo (SP) houve um avanço de 44 vagas no mercado de trabalho dos mesmos segmentos econômicos, o segundo seguido, mas ainda abaixo do mês anterior e na comparação anual (maio/maio).
Ainda segundo o Caged, todos os nove grupos que formam o indicador apresentaram um cenário de mais admissões que desligamentos no período. Os destaques ficaram para o varejo de ferragens e ferramentas, com 60 novos empregos; e os varejistas de tintas e materiais para pintura, que evoluíram em 53 postos de trabalho.
Já no acumulado de janeiro a maio são 1.178 vínculos empregatícios a mais, provenientes de 18.198 admissões e 17.020 desligamentos. Lideram esse avanço as lojas de materiais de construção em geral (+493 vagas). O único segmento com retração foi o varejista de madeira e artefatos, com menos 26 vagas nos cinco primeiros meses do ano.
Segundo o economista Jaime Vasconcellos, novamente os números estiveram no patamar esperado. “Com algum crescimento de postos de trabalho, mas aquém do visto em 2022. É uma resposta clara do nível mais fraco dos investimentos empresariais, frente a uma demanda menos aquecida”, diz o consultor do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi).
Com portal Sincomavi
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