quarta-feira, 15 de julho de 2020

ÓRGÃOS DE DEFESA DO CONSUMIDOR NOTIFICAM LOJAS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO DE MANAUS (AM) POR PRÁTICA DE PREÇOS ABUSIVOS

A ação foi realizada com base em várias denúncias de consumidores

Nesta quarta-feira, 15, uma fiscalização da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (CDC-Aleam), em parceria com o Procon do estado, terminou com a notificação de  cinco lojas de material de construção na zona Leste de Manaus, por prática abusiva de preços.

foto: Mauro Smith

As fiscalizações foram realizadas nas lojas Júnior Material de Construção, WJ Material de Construção, D' Meneses Material de Construção, SVI Material de Construção e Bahia Material de Construção. A ação foi realizada com base em denúncias de consumidores, que perceberam reajuste de até 225% no valor do milheiro do tijolo e de até 144% no preço da saca de cimento.

Os estabelecimentos terão, agora, o prazo de 48 horas para apresentar aos órgãos de defesa do consumidor informações e notas fiscais de compras de matérias-primas como cimento, tijolo e tábua de azimbre (para molde) dos meses de fevereiro e março, período pré-pandemia, e de agora, durante a pandemia do Novo Coronavírus, para a comparação de valores praticados.

Denúncias

De acordo com o presidente da CDC-Aleam, deputado estadual João Luiz (Republicanos), nos últimos dias, a comissão registrou um crescimento no número de denúncias, inclusive com casos em que o valor do milheiro do tijolo que, antes da pandemia, variava em até R$ 400 e, hoje, pode ser comprado por até R$ 900.

“Reajuste de mais de 200% no valor dos produtos é inconcebível. Não vamos tolerar essa prática abusiva de preços. O consumidor não pode ser penalizado pela crise, devido à pandemia, e, muito menos, pagar mais caro por esses insumos sem uma justa causa”, afirmou João Luiz, ao acrescentar que o consumidor deve buscar auxílio dos órgãos de defesa.

Com portal Em Tempo - Manaus (AM)

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