Clientes também tem tido dificuldade para encontrar produtos nas lojas
Matéria desta terça-feira, 14, do portal Atual, de Manaus (AM), mostra que os preços de materiais de construção como cimento e tijolo pesam no bolso do consumidor da cidade durante a pandemia do Novo Coronavírus. Como exemplo, o saco do cimento varia de R$ 29 a R$ 42, dependendo da modalidade de pagamento.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados na sexta-feira, 10, mostram que o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) no Amazonas, para o último mês de junho, apresentou variação positiva de 0,40%, em relação a maio, a terceira posição do país com maior aumento no custo médio do metro quadrado e a maior do ano no estado.
A componente material de construção foi a única responsável pelo reajuste ocorrido no mês passado. Já a mão de obra permaneceu com o valor do mês anterior. O custo médio por metro quadrado do primeiro quesito, em Real, no Amazonas, aumentou de R$ 636,35, em maio; para R$ 640,90, em junho.
Além dos altos preços, os clientes também tem encontrado dificuldade para encontrar produtos nas lojas. O lojista Jasper Bezerra dos Santos Junior, ouvido pelo portal Atual, disse não entender porque os fornecedores encareceram os produtos, já que o preço da gasolina baixou. Segundo o empresário, como as lojas estão tendo muitos pedidos, estão precisando comprar mais e as fábricas aproveitam para aumentar os preços para evitar prejuízos em uma possível recessão.
Outro destaque nessa dificuldade apresentada diz respeito ao tijolo. A maioria das lojas não possui o item, que está em falta nas olarias. Os preços cobrados pelo milheiro variaram de R$ 800 a R$ 1 mil. Em uma das lojas o valor era mais barato, R$ 520, mas apenas para meio milheiro. Devido à falta do produto, o estabelecimento restringiu as vendas a no máximo 500 peças por cliente.
Questionado sobre as possíveis causas para esses aumentos pelos fabricantes, Jasper Bezerra afirma que os lojistas não recebem nenhuma justificativa. “Olha, a gente questiona, mas só que mandam o informativo dizendo que vai ter o aumento e não justificam. Eles não dão essa informação para a gente”, relata.
Com portal Atual - Manaus
Matéria desta terça-feira, 14, do portal Atual, de Manaus (AM), mostra que os preços de materiais de construção como cimento e tijolo pesam no bolso do consumidor da cidade durante a pandemia do Novo Coronavírus. Como exemplo, o saco do cimento varia de R$ 29 a R$ 42, dependendo da modalidade de pagamento.
foto Ney Mendes - A Crítica
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados na sexta-feira, 10, mostram que o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) no Amazonas, para o último mês de junho, apresentou variação positiva de 0,40%, em relação a maio, a terceira posição do país com maior aumento no custo médio do metro quadrado e a maior do ano no estado.
A componente material de construção foi a única responsável pelo reajuste ocorrido no mês passado. Já a mão de obra permaneceu com o valor do mês anterior. O custo médio por metro quadrado do primeiro quesito, em Real, no Amazonas, aumentou de R$ 636,35, em maio; para R$ 640,90, em junho.
Além dos altos preços, os clientes também tem encontrado dificuldade para encontrar produtos nas lojas. O lojista Jasper Bezerra dos Santos Junior, ouvido pelo portal Atual, disse não entender porque os fornecedores encareceram os produtos, já que o preço da gasolina baixou. Segundo o empresário, como as lojas estão tendo muitos pedidos, estão precisando comprar mais e as fábricas aproveitam para aumentar os preços para evitar prejuízos em uma possível recessão.
Outro destaque nessa dificuldade apresentada diz respeito ao tijolo. A maioria das lojas não possui o item, que está em falta nas olarias. Os preços cobrados pelo milheiro variaram de R$ 800 a R$ 1 mil. Em uma das lojas o valor era mais barato, R$ 520, mas apenas para meio milheiro. Devido à falta do produto, o estabelecimento restringiu as vendas a no máximo 500 peças por cliente.
Questionado sobre as possíveis causas para esses aumentos pelos fabricantes, Jasper Bezerra afirma que os lojistas não recebem nenhuma justificativa. “Olha, a gente questiona, mas só que mandam o informativo dizendo que vai ter o aumento e não justificam. Eles não dão essa informação para a gente”, relata.
Com portal Atual - Manaus
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