Grupo encerrou o ano passado com patrimônio líquido de R$ 215 milhões
O quarto trimestre de 2020 da Eternit seguiu a evolução do período anterior, e registrou aumento de 90% de receita líquida, com lucro líquido de R$ 121,1 milhões. O período consolidou o crescimento da companhia após a conclusão de um processo de reestruturação. Houve a redução de estruturas administrativas e de custos fixos.
A empresa também reviu o seu portfólio, deixando de atuar em louças, reservatórios e metais. "Reduzir custos e eliminar operações não rentáveis culminou numa concentração nos negócios voltados para cobertura, claramente as telhas de fibrocimento, a produção de fibra de propileno e as telhas de concreto comercializadas pela marca Tégula", afirma Luís Augusto Barbosa, presidente do grupo.
Assim, no acumulado do ano, o Ebitida (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) Ajustado totalizou R$ 122,2 milhões, sendo R$ 67,4 milhões somente no quarto trimestre, o que proporcionou ao final do exercício uma disponibilidade de caixa de R$ 81,2 milhões e um patrimônio líquido de R$ 215 milhões.
Investimentos em inovação
Também no ano passado, a Eternit realizou um aumento de capital de R$ 46,6 milhões, mediante a emissão de ações para subscrição privada. Os recursos estão sendo destinados aos projetos de investimento das telhas fotovoltaicas e do programa de modernização das unidades de fibrocimento.
Esse processo inclui os projetos de ampliação nas unidades de Goiânia (GO) e Rio de Janeiro (RJ), em 25% e 15%, respectivamente, representando um adicional de capacidade de cerca de sete mil toneladas por mês. Sobre as telhas fotovoltaicas, em dezembro último a empresa realizou a instalação dos primeiros projetos-piloto das telhas de concreto. A previsão é iniciar a comercialização no segundo semestre de 2021.
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