quarta-feira, 11 de agosto de 2021

RECUA O NÚMERO DE NOVOS POSTOS DE TRABALHO COM CARTEIRA ASSINADA DO SETOR DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

O saldo 23% menor veio de 3.162 admissões e 2.507 desligamentos

Depois de gerar 852 empregos em maio, dados do Novo Caged - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - mostram que o mês de julho registrou 655 novos postos de trabalho com carteira assinada no segmento varejista de materiais de construção na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). 

O saldo positivo do sexto mês do ano é 23% menor que o do mês anterior e foi resultado de 3.162 admissões e 2.507 desligamentos. Na cidade de São Paulo, com a criação de 288 vagas, a queda chegou a 32% em relação a maio. Em números gerais, a análise se refere a um mercado de trabalho que possui mais 87,3 mil vínculos celetistas.

Nenhuma atividade varejista avaliada registrou saldo negativo de vagas em junho passado. Por outro lado, novamente os melhores resultados absolutos foram alcançados pelos estabelecimentos do varejo de materiais de construção em geral (+207 vagas) e do segmento de ferragens e ferramentas (+129 vagas). 

Considerando o desempenho acumulado do primeiro semestre de 2021, há evolução de 4.792 vagas. Já nos últimos doze meses, de julho de 2020 a junho de 2021, o saldo positivo é de 9,7 mil vagas. Em ambos os casos, o crescimento continua concentrado no varejo de ferragens e ferramentas e nas lojas de materiais de construção, mas também com boa influência do segmento de materiais elétricos.

“O segmento varejista de materiais de construção passa por um ciclo virtuoso de demanda aquecida, seja calcado em reformas e melhorias domiciliares, seja por meio do mercado imobiliário mais aquecido, o que deve continuar ritmando o cenário neste segundo semestre”, avalia o economista Jaime Vasconcelos.

Com Sincomavi

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