A Eternit Solar faz parte da nova linha que o grupo vem desenvolvendo
A Eternit foi aprovada nos testes para registro de suas telhas fotovoltaicas de fibrocimento no no Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). As avaliações da Eternit Solar, desenvolvida desde 2020, foram executadas no Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-USP).
Assim, no médio prazo, a expectativa é de que a Eternit Solar siga o mesmo caminho de sua telha de fibrocimento. Vale destacar que a companhia comercializou de janeiro a setembro deste ano 544 mil toneladas desse produto, um volume 20% maior do que o mesmo período de 2020.
“Com diversas possibilidades de aplicação, ela poderá ser instalada em casas populares, comunidades, galpões, construções sem telhado aparente, além de instalações comerciais, postos de gasolina, e também em projetos na área agrícola e aviária”, diz Luís Augusto Barbosa, presidente da companhia.
A Eternit Solar faz parte da linha de produtos fotovoltaicos que o grupo vem desenvolvendo, cujo mais recente lançamento para o mercado foi a telha de concreto Tégula Solar, primeiro modelo da série comercializada pela empresa a partir de agosto de 2021. Entre as diferenças dos dois itens, além do material, estão o tamanho, o custo e os públicos consumidores.
A nova linha é esteticamente ondulada, seguindo os padrões das telhas de fibrocimento tradicionais, levemente plana no topo das ondulações, onde células solares são integradas formando um conjunto único, e apresenta dimensão de 2,44m x 1,10m. Segundo a fabricante, o seu grande diferencial é a maior potência e, consequentemente, a maior geração de energia.
“Enquanto a Tégula Solar possui potência de 9W, a de fibrocimento tem 140W. Com essa potência, quatro a seis telhas já podem atender as necessidades de uma casa pequena. O restante da cobertura, portanto, pode ser composto de telhas comuns“, explica Luiz Lopes, gerente de desenvolvimento de novos negócios da Eternit.
Segundo o executivo, as telhas fotovoltaicas não agregam peso à estrutura, mas conferem durabilidade e resistência: “Será uma solução econômica e promissora para empresas, instalações públicas, como escolas, e hospitais, e grande parte das moradias dos brasileiros“, conclui.
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