Foram criadas 242 vagas, após 3.886 admissões e 3.644 desligamentos
Depois da criação de 600 postos de trabalho com carteira assinada em agosto passado, o varejo de material de construção da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) apresentou uma desaceleração em seu crescimento no último mês de setembro, quando houve a demanda de apenas 242 vagas. Esse número reflete 3.886 admissões e 3.644 desligamentos.
Ainda assim, com tal avanço, o estoque ativo do setor superou os 97 mil vínculos empregatícios. Em relação ao saldo do mesmo mês de 2023, houve também um arrefecimento, de 25,7%. “O resultado mais fraco de setembro se deu principalmente pelas retrações observadas nos segmentos de material de construção em geral, com -66 vagas, e naqueles que comercializam especificamente material hidráulico, com -19 vagas”, diz o economista Jaime Vasconcellos.
“Por outro lado, a situação poderia ser agravada, caso os ramos varejistas de madeira e artefatos e de ferragens e ferramentas não contassem com bom desempenho, respectivamente 141 e 84 novos empregos”, completa Vasconcellos, que é consultor do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi).
Já no acumulado dos nove primeiros meses do ano, a realidade ainda é de franca expansão. Ao todo, foram criados mais de 2,5 mil vínculos, já considerando admitidos e demitidos. Dentre os segmentos observados, destaques para o comércio de material de construção em geral (+665 vagas), varejo de ferragens e ferramentas (+568 vagas) e estabelecimentos de madeira e artefatos: (+435 vagas).
Para Jaime Vasconcellos, realmente seria difícil manter os números de agosto. Isso porque, em 2023 houve o mesmo movimento, ainda que os saldos positivos do atual ano tenham sido um pouco inferiores aos do ano passado.
“Todavia, longe de alarmismos, dado inclusive que o período sazonalmente negativo para o emprego no segmento varejista de material de construção está para ser computado, o último trimestre do ano”, adverte. E reforça: “Em 2024, tal fenômeno não deve mudar”.
Com portal Sincomavi
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