terça-feira, 7 de julho de 2020

CONSUMIDORES RECLAMAM DA FALTA E DOS PREÇOS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO EM MANAUS (AM)

O reajuste dos preços nas lojas também foi observado pelo Sinduscon-AM

O portal TodaHora informou que os consumidores de Manaus (AM) têm reclamado da falta de alguns materiais de construção nas lojas do segmento e que quando há disponibilidade os preços são considerados abusivos. De acordo com a autônoma Gilmara Dias, em uma semana o valor do milheiro de tijolo aumentou de R$ 630,00 para R$ 700,00 em um estabelecimento no quilômetro 42 da AM-010.


Outro consumidor aponta que 12 metros de treliça de ferro para laje em uma loja custam R$ 40,00 e em outra R$ 68,50. Já o cimento, em geral, variou de R$ 25 a R$ 27 o saco, mas tem lojas vendendo por até R$ 33. Vale destacar que a majoração de preços em plena pandemia é proibida no Amazonas por meio de uma lei estadual e já se fala até em Comissão Parlamentar de Inquéritos (CPI) para investigar o tema.

O vereador Sassá da Construção Civil (PT) relatou os preços abusivos de materiais de construção e destacou o valor do milheiro de tijolo nas últimas semanas. A denúncia foi feita na sessão plenária da Câmara Municipal de Manaus (CMM) na segunda-feira, 06. “O tijolo que você comprava de R$ 400,00 a R$ 500,00 o cara quer vender por R$ 1.000,00 e R$ 1.100,00 o milheiro", informou.

Por isso, o parlamentar solicitou uma audiência pública com várias entidades ligadas à construção civil e empresas que produzem cimento e tijolo em Manaus. "Eu peço apoio da bancada de vereadores para nós pedir audiência pública e se possível até uma CPI pra saber porque que tá aumentando isso", disse Sassá.

O reajuste dos preços também foi observado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM). "O cimento aumentou em média R$ 3,00 o saco. O ferro está previsto um aumento de 10%. Esses e outros materiais como tijolo, cerâmica e outros essenciais à atividade da construção civil já sofreram aumento significativo que impactaram no custo das obras", informou Iones Feitosa, diretora da Comissão de Habitação da entidade.

"O Procon entende que a construção civil é um mercado que gera emprego e renda e movimenta a economia. Temos que estar atentos a tudo que envolve esse segmento. É importante que a população denuncie para que, assim, o instituto tenha conhecimento das demandas que estão surgindo", informou Jalil Fraxe, diretor-presidente do Procon-AM (F: 0800-092-1512 ou 3215-4009).

Com portal TodaHora

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