Vendas no mercado interno teve queda de 14% sobre igual período de 2021
A Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres (Anfacer) anunciou que, no primeiro semestre deste ano, o volume de vendas de revestimentos cerâmicos no mercado interno teve uma queda de 14% na comparação com igual período de 2021, com retração de 449,3 milhões para 386,37 milhões de metros quadrados.
Segundo a entidade, os resultados refletem a conjuntura de incertezas da economia brasileira e mundial, num cenário ainda impactado pela pandemia do Novo Coronavírus e, mais recentemente, pela invasão da Rússia à Ucrânia.
Também destaca que o desempenho do setor cerâmico é muito atrelado ao da indústria da construção, cuja receita deflacionada acumulada no mesmo período apresentou queda de 8,5% em relação à mesma etapa do ano anterior.
Produção
Sobre a indústria nacional de revestimentos cerâmicos, foram produzidos 501,9 milhões de metros quadrados no primeiro semestre de 2022, ante 519,6 milhões em igual período do ano passado, com uma queda de 3,40%. Antes disso, a produção total havia crescido 24,8% em 2021, ante o ano anterior, passando de 840,1 milhões de metros quadrados para 1,04 bilhão.
Exportações
Já as exportações brasileiras do material no primeiro semestre deste ano chegaram a 63,19 milhões de metros quadrados, com divisas de US$ 281,16 milhões. O volume ficou praticamente estabilizado em relação aos 63,89 milhões de metros quadrados verificados em igual período de 2021, mas a receita cresceu 25,12% frente aos US$ 224,7 milhões do ano passado.
Por fim, o acumulado de 2021 indica que as exportações somaram 130,3 milhões de metros quadrados, uma alta de 38,5% sobre 2020, ou uma receita de US$ 448,14 milhões, com avanço de 48,1%. Os Estados Unidos foram os principais compradores nos primeiros seis meses de 2022, com 11,29 milhões de metros quadrados; seguido por Paraguai (8,51 milhões), Argentina (6,26 milhões), entre outros.
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