Foram cortadas 372 vagas, após 3.899 admissões E 4.271 desligamentos
O último mês de outubro registrou uma queda no nível de empregabilidade no comércio varejista de material de construção da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No período, foram 372 vagas cortadas, após o registro de 3.899 admissões contra 4.271 desligamentos.
Com isso, o estoque do setor passou a contar com 96.763 vínculos empregatícios ativos. Especificamente na capital paulista, a redução apontada no mês passado chegou a 202 empregos com carteira assinada. Assim como na Região Metropolitana, este foi o primeiro saldo negativo registrado no ano.
O resultado negativo geral ocorreu especialmente pela perda de 487 vagas nos estabelecimentos que pertencem ao CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) desse segmento em geral, seguido do que reúne as empresas que comercializam madeira e seus artefatos, que retrocedeu em 44 postos. Também o setor de tintas e material para pintura reduziu o nível, com menos 13 vagas.
Esses números amenizaram o cenário amplamente positivo de 2024, que agora aponta para um crescimento de cerca de 2,2 mil novas vagas na RMSP. Neste sentido, é importante ressaltar que de todos os segmentos avaliados, o melhor resultado absoluto provém do comércio varejista de ferragens e ferramentas, que criou 637 novos vínculos formais neste ano.
“Como pode ser observado no gráfico da evolução mensal do saldo de empregos do varejo de material de construção da Grande São Paulo, era até esperado novamente o efeito da conhecida sazonalidade negativa do setor nos últimos trimestres”, ressalta o economista Jaime Vasconcellos, que é consultor do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi).
Com portal Sincomavi