No varejo ampliado a redução deve ser de 1,56% em relação a fevereiro
Uma projeção do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar) para o período março-maio indica que as vendas do varejo devem recuar neste mês. A categoria de varejo restrito deve apresentar queda de 0,32% no movimento e o ampliado deve registrar uma redução ainda maior, alcançando 1,56% em relação a fevereiro.
Para abril e maio, essas projeções calculam curva de queda e alta. “As variações positivas ou negativas refletem a tendência em torno da média da série de tempo. Entretanto, a previsão mostra uma redução do ritmo de vendas para o período março-maio e esse movimento se explica pela contração da renda real disponível das famílias. No caso do varejo ampliado, a redução é maior principalmente pela subida dos preços dos combustíveis “, diz Claudio Felisoni de Angelo, presidente do instituto.
Vale destacar que o varejo restrito integra os segmentos de combustíveis, lubrificantes, supermercados, alimentos, bebidas, vestuário, calçados, tecidos, móveis, eletrodomésticos, artigos farmacêuticos, materiais para escritório, papelaria, jornal e outros itens de uso pessoal e doméstico. O ampliado considera também veículos, motos, peças e materiais de construção.
O varejo ampliado segue a curva de baixa de 1,53% em abril, reagindo em maio com alta de 0,28% em comparação ao mês anterior. As estimativas do Ibevar para essa categoria indicam também aumento de 0,32% em março em relação ao mesmo período em 2021 e nova alta de 3,99% no acumulado dos últimos 12 meses. As estimativas são calculadas com base nos dados de série temporal coletados da Pesquisa Mensal de Comércio/IBGE.
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