A ação foca prioritariamente mulheres de duas comunidades de São Paulo
A Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres (Anfacer), junto com a Alicerce Educação e o Senai Orlando Laviero Ferraiuolo, do bairro do Tatuapé, em São Paulo (SP), lançaram nesta quinta-feira, 10, o Programa de Formação de Novos Assentadores de Cerâmica, que irá ocorrer de abril a dezembro deste ano.
A iniciativa, voltada prioritariamente às mulheres de duas comunidades da cidade de São Paulo (SP), oferecerá formação profissional e qualificação, desenvolvendo a base educacional e preparando pessoas em situação de vulnerabilidade para oportunidades no setor. Ao todo serão 80 vagas, divididas em cinco turmas.
As primeiras duas turmas, cada uma composta por 16 participantes, serão formadas na comunidade Vila Nhocuné, na zona este da capital paulista, e terá início em abril. Outras três serão formadas em agosto, na comunidade Ferraz de Vasconcelos, na região metropolitana da cidade de São Paulo (SP).
O curso, com duração de quatro meses, terá aulas ministradas presencialmente três vezes na semana. Além de qualificação nas matérias base (português e matemática), trilhas tradicionais do Alicerce; serão também desenvolvidos conteúdos básicos da função de assentador cerâmico, além das competências socioemocionais necessárias para a inserção no mercado de trabalho.
Faz parte do projeto uma parceria com o Senai Orlando Laviero Ferraiuolo, que será responsável pela trilha técnica complementar de certificação do nível iniciante da formação da função, garantindo o diferencial competitivo para os candidatos participantes. A parceria também envolverá as empresas associadas que terão acesso a um banco de profissionais qualificado.
Segundo Anderson Vieira, consultor de qualidade e sustentabilidade da Anfacer e coordenador do projeto dentro da entidade, o objetivo é desenvolver a mão de obra qualificada no setor e gerar oportunidades de emprego. “A ideia é implementarmos esse projeto em São Paulo e, numa próxima etapa, incluir outros polos da indústria cerâmica, como o Sul e o Nordeste”, diz.
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