Vendas registradas no mês passado totalizaram 4,8 milhões de toneladas
As vendas de cimento em fevereiro deste ano totalizaram 4,8 milhões de toneladas, um crescimento de 1,9% em relação ao mesmo mês de 2021, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (Snic). Mesmo com uma pequena melhora, o setor apresenta uma retração de 3,5% no acumulado dos dois primeiros meses do ano em relação ao mesmo período de 2021.
Outro destaque foi a venda por dia útil, um indicador que considera o número de dias trabalhados que tem forte influência no consumo de cimento, com a comercialização chegando a 225,7 mil toneladas, uma queda de 3,4% comparado ao mesmo mês do ano anterior e de 7,1% em relação ao acumulado no ano.
Em fevereiro, o setor nas regiões Sudeste e Centro-Oeste repetiu o baixo desempenho de janeiro, enquanto nas regiões Norte e Sul permaneceu com as vendas bastante positivas. Segundo o sindicato, os principais motivadores do desempenho foram as perspectivas mais favoráveis no mercado de trabalho, a continuidade do Auxílio Brasil e a queda dos números da pandemia do Novo Coronavírus.
"A forte pressão no preço das commodities está afetando o mundo. A situação se agrava em razão da guerra da Rússia contra a Ucrânia que, inevitavelmente, afetará ainda mais o valor do petróleo, do gás, do carvão e do coque no mercado global. Desta forma, a indústria nacional e do cimento, em particular, estão enfrentando aumentos ainda mais expressivos nos seus custos de produção", diz Paulo Camillo Penna, presidente do Snic.
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