Estudo indica otimismo moderado e cauteloso para o setor no início do ano
A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) divulgou nesta segunda-feira, 18, a nova edição da sua pesquisa Índice, elaborada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e que apresentando os números de faturamento do setor.
A entidade projeta crescimento da indústria em dezembro e revisa os dados publicados em novembro, que confirmam a recuperação iniciada no segundo semestre de 2020, que também indicam uma tendência de crescimento para este ano, com uma expectativa de incremento de 4% em 2021.
O Índice da Abramat mostra que em dezembro de 2020 o faturamento do setor aumentou 15,7% em relação a dezembro do ano anterior. O resultado representa uma variação negativa de 1,1% em relação a novembro/20. Isso faz com que, neste ano, seja registrada uma queda de 0,4% do faturamento em relação a 2019, melhor do que a expectativa anterior de retração de 2,8% no acumulado do ano.
A nova edição da pesquisa também aponta os dados consolidados de novembro de 2020. No período, a indústria de materiais de construção teve faturamento 11,5% maior que o observado em novembro de 2019. O resultado revisado aponta crescimento de 10,2% do segmento de materiais básicos e 13,3% dos materiais de acabamento em relação ao mesmo período do ano anterior.
"A previsão divulgada no índice da Abramat se baseia no atual elevado nível de atividade do setor da construção. Observamos aquecimento tanto no segmento imobiliário como nas obras de pequeno porte e reformas, que se refletem nas vendas do varejo. explica Rodrigo Navarro, presidente da associação.
"Falta a retomada das obras paradas e de infraestrutura, área onde esperamos maior vigor este ano, até pela aprovação do novo marco regulatório do saneamento básico. Há também a expectativa de retomada da economia brasileira e mundial a partir da imunização contra Covid-19. Dessa forma, podemos falar em um sentimento de otimismo moderado e cauteloso neste início de ano para o setor", conclui.
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