A elevação do levantamento elaborado pelo Sincomavi chegou a 1,61%
Depois de um leve arrefecimento em janeiro, o Índice Azure de Reajuste de Preço de Materiais de Construção (IRPA-MC), elaborado pelo Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi), contou com uma elevação de 1,61% em fevereiro deste ano.
No acumulado dos últimos doze meses, o crescimento alcança os 19,13%. A alta registrada pelo IRPA-MC no varejo não acompanha os dados registrados pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), que sofreu uma variação no mesmo mês de 0,56% para a categoria Materiais e Equipamentos.
Ainda segundo o índice, diante do aumento substancial dos preços, o faturamento médio seguiu naturalmente na mesma direção e chegou aos R$ 980.492,00. Apesar desse avanço, o valor se mostra inferior à média obtida nos últimos doze meses: R$ 995.212,00.
O estudo, com base nos dados coletados pela Azure Sistemas em 300 lojas de pequeno e médio portes, também registrou elevação na margem bruta em fevereiro, que atingiu os 33,07% contra 32,29% em janeiro. No entanto, esse patamar ainda se mantém abaixo da média dos últimos dois anos: 34,77%, em 2020, e 33,77%, em 2021.
Por fim, o tíquete médio contou igualmente com variação positiva e, em fevereiro, alcançou os R$ 290,76. Vale lembrar que esse é o segundo maior resultado histórico desse indicador, perdendo apenas para novembro do ano passado, período no qual o tíquete médio ficou em R$ 292,19.
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