Foram 2.891 admissões e 2.828 desligamentos, um saldo residual de +63
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira, 16, pelo Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi), mostram que o mercado de trabalho celetista do comércio varejista de materiais de construção da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) ficou praticamente estável no primeiro mês de 2022.
Essa estabilidade apresentada pelo Caged foi percebida após 2.891 admissões e 2.828 desligamentos, o que representa um saldo residual de +63 postos de trabalho. Este resultado contrapõe as perdas de dezembro de 2021, mas é substancialmente inferior à geração de vagas registrada em janeiro daquele mesmo ano, com mais 1.154 vagas.
Na capital paulista, o resultado de janeiro repetiu o cenário visto no mês anterior e novamente houve mais desligamentos que admissões. Dentre as atividades avaliadas, o melhor desempenho no mês foi no varejo de materiais de construção em geral, com 44 vagas.
Já os piores números no período ficaram para o varejo de madeira e artefatos (-43 vagas). “Ressalta-se que após esse movimento mensal são cerca de 87,9 mil vínculos empregatícios com carteira assinada no setor”, ressalta o economista Jaime Vasconcellos, consultor do Sincomavi.
Considerando o acumulado dos últimos doze meses, do início de fevereiro de 2021 ao fim de janeiro de 2022, há uma evolução de quase 6,8 mil novos postos de trabalho. Neste caso, lideraram o varejo de materiais de construção em geral, com +2.568 vagas; e os estabelecimentos de ferragens e ferramentas, com +1.555 vagas. Em nenhuma atividade se registrou mais desligamentos que admissões.
“O mercado de trabalho do varejo de materiais de construção começou o ano andando de lado na RMSP”, avalia Jaime. Para ele, sendo o emprego uma variável de investimento empresarial, os números de janeiro apresentam o cenário de incertezas que os estabelecimentos do setor vivenciam neste período de reequilíbrio econômico.
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