segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

SINCOMAVI: GERAÇÃO DE EMPREGOS NO VAREJO DE MATERIAS DE CONSTRUÇÃO TEM O PIOR DESEMPENHO DO ANO

Outubro contou com um total de 3.178 admissões e 2.864 desligamentos

O Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi) informou em seu portal que, mais uma vez, o saldo de vagas de emprego no comércio varejista de materiais de construção da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) registrou queda. 

Segundo o levantamento, em outubro foram criados apenas 314 postos, após 3.178 admissões e 2.864 desligamentos, resultado que representou praticamente a metade da evolução vista em setembro, menos de um terço daquela registrada em agosto e a mais fraca de 2021. 

O texto destaca que o estoque total das atividades chegou a quase 89,3 mil vínculos empregatícios de carteira assinada. Na cidade de São Paulo o saldo se mostrou positivo em 183 vagas, menor patamar desde abril. 

Dentre as nove atividades observadas pelo estudo do Sincomavi, merecem destaque as lojas de materiais de construção em geral (+84 vagas) e estabelecimentos varejistas que comercializam ferragens e ferramentas (+143 vagas). Por outro lado, o segmento de cal, areia, pedra, tijolos e telhas (-14 vagas) foi o único a sentir redução de sua empregabilidade.

Considerando o desempenho acumulado de 2021, há evolução de 7.587 vagas. Já nos últimos doze meses, do início de novembro de 2020 ao fim de outubro de 2021, o saldo positivo chegou a mais de 8,4 mil empregos, que é significativo, mas se coloca abaixo dos doze meses encerrados no mês anterior. 

Ainda assim, todos os setores evoluíram nos últimos doze meses, com destaque aos avanços absolutos no varejo do setor em geral (+3.502 vagas) e de ferragens e ferramentas (+1.796 vagas). “É visível que os elevados patamares de inflação geral, de endividamento das famílias e do desemprego minaram orçamento dos consumidores, inclusive daqueles que previam gastar no segmento de materiais de construção e congêneres”, ressalta o economista Jaime Vasconcellos, consultou do Sincomavi.

Em sua opinião, o setor sofre com o avanço de preços, bem como com dificuldades de reposição, além do nível geral da economia, o que em algum momento puxaria para baixo indicadores de desempenho e de investimento. “Até por uma sazonalidade conhecida, a tendência são números fracos de geração de vagas para o último bimestre do ano. Continuaremos a observar”, finaliza.

www.sincomavi.org.br

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