Estudo do Sincomavi indica que acumulado no ano apresenta estabilidade
Depois de duas quedas consecutivas, o Índice Azure de Reajuste de Preço de Material de Construção (IRPA-MC) apresentou uma elevação de 0,26% em maio passado. Com esse resultado, o acumulado dos primeiros cinco meses do ano mostra estabilidade: 0,04%. Já nos últimos doze meses, os preços do segmento sofreram uma alta de 1,42%, muito inferior aos verificados em 2021 (20,93%) e 2022 (5,65%).
Essa tendência de queda nos preços do itens da construção também apareceu no Índice Nacional da Construção Civil (INCC-Sinapi), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que subiu 0,36% no mesmo mês de maio. No entanto, a taxa referente a material de construção que compõe esse indicador caiu 0,24%.
O estudo realizado pelo Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi), a partir de dados coletados pela Azure Sistemas em 432 lojas de pequeno e médio portes na Região Metropolitana de São Paulo, Interior Paulista e Baixada Santista, verificou ainda a recuperação do faturamento médio das empresas, que passou de R$ 670.802,00, em abril, para R$ 766.525,00, no mês passado.
Tal desempenho pode ser atribuído à margem bruta, que sofreu correção no período e alcançou os 34,35%. Esse é o maior nível desse indicador desde dezembro de 2021, mês no qual atingiu os 34,38%. Como consequência dos reajustamentos, o tíquete médio do setor também contou com aumento em maio e ficou em R$ 256,10 – o melhor resultado obtido desde setembro do ano passado (R$ 256,88).
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