quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

VAREJO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CRIA QUASE OITO MIL EMPREGOS EM 2021 NA GRANDE SÃO PAULO

Foram registradas 39.733 admissões e 31.917 desligamentos no período

O Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi) informou, em seu portal, que depois de gerar apenas 119 empregos com carteira assinada em 2020, o comércio varejista de materiais de construção da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) acelerou e gerou no ano passado 7.816 vagas. 

foto: Fernando Frazão - Agência Brasil

Ao todo, foram 39.733 admissões e 31.917 desligamentos no período. Porém, 2021 encerrou com uma perda de 636 postos de trabalho em dezembro, o pior resultado mensal registrado no período. Apenas na capital, o saldo do último mês de 2021 foi negativo em 357 vagas. No ano, houve avanço de 3.932 vagas, se contrapondo à perda registrada em 2020, quando houve um recuo de 109 empregos.

Dentre as nove atividades observadas em dezembro, influenciaram nas perdas os desempenhos do varejo de materiais de construção em geral (-457 vagas) e estabelecimento varejistas de materiais elétricos (-58 vagas). Já o segmento de madeira e artefatos e de materiais hidráulicos ficaram no positivo. Ao todo, os setores avaliados somam mais de 89,5 mil vínculos ativos.

Por fim, considerando o desempenho acumulado de 2021, houve uma evolução de 7.816 vagas. Lideraram o varejo de materiais de construção em geral, com +3.019 vagas, e os estabelecimentos de ferragens e ferramentas, com +1.750 vagas. Em nenhuma atividade se viu mais desligamentos que admissões.

Segundo o economista Jaime Vasconcellos, consultor do incomavi, depois de uma estabilidade em 2020, o mercado de trabalho do varejo de materiais de construção da RMSP contou com um salto no ano passado. “As 7.816 novas vagas significaram um acréscimo de 9,6% no mercado de trabalho em questão”, ressalta. 

“O avanço do mercado imobiliário aquecido por juros mais baixos para os seus financiamentos e as melhorias e reformas domiciliares alavancadas pelas transformações causadas pela pandemia explicam razoavelmente o crescimento das vendas de materiais de construção nos últimos dois anos, bem como da empregabilidade de tais atividades”, conclui.

www.sincomavi.org.br

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