Crescimento foi considerado expressivo apesar da situação atual do país
O setor de varejo de material de construção fechou 2021 com um faturamento de R$ 202,31 bilhões, segundo dados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-IBRE) em parceria com a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco).
O número representa um aumento real de 4,4% sobre 2020 (R$ 150,55 bilhões), ano em que o setor registrou um crescimento de 11% (R$ 132,06 bilhões). “Importante ressaltar que foi um crescimento expressivo se considerarmos que temos um cenário de dificuldades econômicas, com forte elevação dos preços, queda da renda e a convivência com a Covid-19, mesmo diante do avanço da imunização", diz Geraldo Defalco, presidente da Anamaco.
Segundo o levantamento, a desaceleração do crescimento, altas taxas de desemprego, nível de endividamento elevado das famílias, alta taxas de juros, além das incertezas típicas de um ano eleitoral afetarão as vendas. Assim, o faturamento do varejo de material de construção pode recuar entre 1% e 1,5% sobre 2021. "As perspectivas para 2022 são incertas. Teremos um ano bastante desafiador para o varejo”, conclui Defalco.
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