Na cidade de São Paulo, o resultado foi positivo em 155 empregos formais
Com 3.411 admissões e 3.118 desligamentos, o mercado de trabalho do varejo de material de construção da Grande São Paulo contou, em abril passado, com um saldo positivo de 293 vagas. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram, ainda, que o estoque ativo na soma dos segmentos avaliados atingiu 90.477 vínculos empregatícios com carteira assinada.
Na cidade de São Paulo, o resultado foi positivo em 155 empregos formais no período, proveniente de 1.707 admissões e 1.552 desligamentos, em um universo total de 49.194 postos de trabalho ativos. Ao se analisar os nove grupos que formam o indicador do estudo, pode-se observar que o aumento de demanda ficou a cargo dos estabelecimentos de material de construção em geral (+199 vagas).
O levantamento, conduzido pelo economista Jaime Vasconcelos mostra, na sequência, os comércios de ferragens e ferramentas (+63 vagas). Por outro lado, as maiores perdas absolutas ocorreram no varejo de cal, areia, pedra, tijolos e telhas (-25 vagas) e lojas especializadas em material hidráulico (-21 vagas).
Por sua vez, o varejo de material de construção da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) criou 884 vínculos no acumulado de 2023. “Continuaram liderando essa elevação os comércios de material de construção em geral (+435 vagas) e de material elétrico (+193 vagas). Já o maior recuo absoluto proveio dos varejistas de madeira e artefatos (-38 vagas)”, destaca Jaime.
Na opinião do consultor do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi), os números de abril estão dentro das expectativas para 2023, já que manteve a constância na geração de vagas, porém em patamares mais amenos que os vistos no ano passado.
“Assim ocorreu nessa última divulgação do Caged. Foram 293 novas vagas, contra um saldo positivo de 626 do mesmo mês de 2022", destaca Jaime. Ele lembra, ainda, que os números dos dois primeiros quadrimestres mostraram +884 vagas do atual ano contra +1.226 dos primeiros quatro meses do ano passado.
“A queda do ritmo de novos empregos é justificada pelo arrefecimento da demanda, ocorrida desde o ano passado. Por outro lado, a presença ainda de saldos positivos de empregos mostra que ainda sobra alguma confiança dos empregadores do setor em estabilização ou melhores momentos para as suas vendas em breve”, conclui.
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