Indústria do produto acumula uma capacidade produtiva ociosa de 45%
O Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic) anunciou que as vendas do produto caíram 16% no último mês de abril, em relação ao mesmo mês de 2016, e 14,4% sobre março passado. No período, foram comercializadas 4,02 milhões de toneladas, acumulando no primeiro quadrimestre uma queda de 10,1% na comparação anual. "Esse otimismo que o mercado está narrando sobre alguns setores da economia ainda não chegou para a indústria do cimento", disse Paulo Camillo Penna, presidente do Snic.
Para Penna, alguns fatores recentes positivos para o setor foram a ampliação do público-alvo do programa Minha Casa Minha Vida, a aprovação de crédito para reformas em moradias, a queda da taxa de juros da economia e da inflação. "Mas são insuficientes para determinar um acréscimo de demanda que reverta o quadro negativo até o ano que vem", disse.
Segundo ele, a indústria de cimento do Brasil acumula uma capacidade produtiva ociosa de 45% e esse nível deve avançar em mais cinco pontos percentuais até dezembro, se for confirmada a expectativa de queda de 7% nas vendas em 2017. Níveis maiores de desocupação foram registrados pelo setor apenas nos anos de 1980, a conhecida "década perdida". Em 1983, a capacidade ociosa chegou a 43%.
O setor, que tem capacidade de produção de cerca de 100 milhões de toneladas por ano, acumula queda de vendas no mercado interno desde 2015, saindo de um pico de 71 milhões para 52,7 milhões de toneladas em 2016. "Estamos vendo suave desaceleração da queda nas vendas, o que efetivamente não soluciona de maneira nenhuma a situação dramática que estamos vivendo. A recuperação nossa, diferente de um grande número de outras atividades industriais, não se dará em 2017 e provavelmente nem em 2018", concluiu.
Com Agência Reuters
O Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic) anunciou que as vendas do produto caíram 16% no último mês de abril, em relação ao mesmo mês de 2016, e 14,4% sobre março passado. No período, foram comercializadas 4,02 milhões de toneladas, acumulando no primeiro quadrimestre uma queda de 10,1% na comparação anual. "Esse otimismo que o mercado está narrando sobre alguns setores da economia ainda não chegou para a indústria do cimento", disse Paulo Camillo Penna, presidente do Snic.
Para Penna, alguns fatores recentes positivos para o setor foram a ampliação do público-alvo do programa Minha Casa Minha Vida, a aprovação de crédito para reformas em moradias, a queda da taxa de juros da economia e da inflação. "Mas são insuficientes para determinar um acréscimo de demanda que reverta o quadro negativo até o ano que vem", disse.
Segundo ele, a indústria de cimento do Brasil acumula uma capacidade produtiva ociosa de 45% e esse nível deve avançar em mais cinco pontos percentuais até dezembro, se for confirmada a expectativa de queda de 7% nas vendas em 2017. Níveis maiores de desocupação foram registrados pelo setor apenas nos anos de 1980, a conhecida "década perdida". Em 1983, a capacidade ociosa chegou a 43%.
O setor, que tem capacidade de produção de cerca de 100 milhões de toneladas por ano, acumula queda de vendas no mercado interno desde 2015, saindo de um pico de 71 milhões para 52,7 milhões de toneladas em 2016. "Estamos vendo suave desaceleração da queda nas vendas, o que efetivamente não soluciona de maneira nenhuma a situação dramática que estamos vivendo. A recuperação nossa, diferente de um grande número de outras atividades industriais, não se dará em 2017 e provavelmente nem em 2018", concluiu.
Com Agência Reuters
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