quarta-feira, 28 de junho de 2017

VAREJO DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO DIMINUI O NÚMERO DE VAGAS

Saldo dos últimos doze meses ainda fica negativo, com menos 2581 vagas

O varejo de materiais de construção da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) apresentou um saldo negativo de 248 vagas em maio. Foram 2.206 admissões e 2.454 desligamentos. É um cenário menos favorável do que o revelado em abril, quando foram criadas 71 vagas nos setores representados pelo Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi). Assim, esse ano acumula apenas 57 postos de trabalho abertos.


Já o saldo dos últimos doze meses permanece negativo: 2581 vagas eliminadas. Na comparação interanual houve melhora do cenário, uma vez que foram perdidas 586 vagas em maio de 2016. Dentre os municípios que compõem a região metropolitana de São Paulo, a capital paulista contou com a maior perda de vagas formais em maio: -141. Em doze meses a cidade também liderou o corte de vínculos, com -1.387 postos.

Para o economista Jaime Vasconcellos, ao se observar a evolução mensal da geração de vagas, fica claro que o segundo semestre de 2016 se mostrou bastante negativo, enquanto os primeiros seis meses de 2017 são caracterizados por grande oscilação dos saldos.

"Houve geração de empregos em apenas um dos três setores específicos no período analisado. O grande responsável pelo saldo negativo em maio é o comércio de ferragens, madeira e materiais de construção (-239 vagas). Nos primeiros cinco meses do ano há certa estabilidade (+57 vagas) e em 12 meses redução substancial de mais de 2,5 mil postos de trabalho.

Com Agência Investimentos e Negócios

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