Dados fazem parte do recém-lançado Anuário de Arquitetura e Urbanismo
Em 2017, o mercado de reformas para arquitetos e urbanistas registrou um crescimento de 13%, segundo dados do Anuário de Arquitetura e Urbanismo, publicado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR). A publicação traz essas informações - nacionais e estaduais -, em forma de mapas, tabelas e gráficos, criando um retrato fiel do mercado de Arquitetura e Urbanismo no país.
No caso das reformas, um dos motivos para o crescimento é a Norma de Reformas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), publicada em 2014, determinando aos moradores de condomínios que apresentem laudo técnico assinado por engenheiro ou arquiteto e urbanista e autorização expressa do proprietário antes de começar qualquer obra.
Foram quase 112.000 atividades de reforma feitas por arquitetos em 2017, sendo que o crescimento é maior nas execuções de obras de reformas do que nos projetos das mesmas. Enquanto os primeiros cresceram 12% desde 2015, as execuções cresceram ainda mais, chegando a 31%.
"Os arquitetos estão começando a se inserir também nesse mercado, levando serviços de melhor qualidade à população de baixa renda. É uma maneira de combater o problema do déficit de habitação no país e ajudar na reorganização dos espaços urbanos, atendendo às demandas das cidades e impactando também na saúde pública e no saneamento", afirma o presidente do CAU/BR, Luciano Guimarães.
O Anuário de Arquitetura e Urbanismo também mostra o incremento de 8% do número de profissionais atuantes no Brasil. Só em 2017, entraram no mercado mais de 10.000 novos arquitetos e urbanistas. O número de empresas de Arquitetura e Urbanismo cresceu ainda mais: 10%, chegando a mais de 22.000 organizações da área.
O crescimento da demanda por serviços de reformas puxou uma alta de 2,5% no mercado de Arquitetura e Urbanismo. Em São Paulo, onde se concentram um terço dos profissionais em atividade no Brasil, o crescimento foi de 7%. No total, arquitetos e urbanistas prestaram 1,4 milhão de serviços diferentes no ano passado. "A ideia de uma arquitetura para todos é um dos motivos para esse momento de valorização", afirma Luciano.
Diferenças Regionais
A Região Norte foi a que mostrou maior crescimento: 9% a mais do que em 2016. Na sequência, vem o Centro-Oeste, com crescimento de 6%; Sudeste, com 4%; Nordeste, com 3%; e Sul, cujo número de atividades caiu 1%.
Chama atenção, no Brasil todo, o aumento nas atividades ligadas à execução de obras: 6% a mais que no ano anterior. Já as atividades ligadas a projeto arquitetônico cresceram menos, na ordem de 1%. Essas duas atividades, projeto e execução, correspondem a 85% das atividades realizadas por arquitetos e urbanistas em 2017.
www.caubr.gov.br
Em 2017, o mercado de reformas para arquitetos e urbanistas registrou um crescimento de 13%, segundo dados do Anuário de Arquitetura e Urbanismo, publicado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR). A publicação traz essas informações - nacionais e estaduais -, em forma de mapas, tabelas e gráficos, criando um retrato fiel do mercado de Arquitetura e Urbanismo no país.
No caso das reformas, um dos motivos para o crescimento é a Norma de Reformas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), publicada em 2014, determinando aos moradores de condomínios que apresentem laudo técnico assinado por engenheiro ou arquiteto e urbanista e autorização expressa do proprietário antes de começar qualquer obra.
Foram quase 112.000 atividades de reforma feitas por arquitetos em 2017, sendo que o crescimento é maior nas execuções de obras de reformas do que nos projetos das mesmas. Enquanto os primeiros cresceram 12% desde 2015, as execuções cresceram ainda mais, chegando a 31%.
"Os arquitetos estão começando a se inserir também nesse mercado, levando serviços de melhor qualidade à população de baixa renda. É uma maneira de combater o problema do déficit de habitação no país e ajudar na reorganização dos espaços urbanos, atendendo às demandas das cidades e impactando também na saúde pública e no saneamento", afirma o presidente do CAU/BR, Luciano Guimarães.
O Anuário de Arquitetura e Urbanismo também mostra o incremento de 8% do número de profissionais atuantes no Brasil. Só em 2017, entraram no mercado mais de 10.000 novos arquitetos e urbanistas. O número de empresas de Arquitetura e Urbanismo cresceu ainda mais: 10%, chegando a mais de 22.000 organizações da área.
O crescimento da demanda por serviços de reformas puxou uma alta de 2,5% no mercado de Arquitetura e Urbanismo. Em São Paulo, onde se concentram um terço dos profissionais em atividade no Brasil, o crescimento foi de 7%. No total, arquitetos e urbanistas prestaram 1,4 milhão de serviços diferentes no ano passado. "A ideia de uma arquitetura para todos é um dos motivos para esse momento de valorização", afirma Luciano.
Diferenças Regionais
A Região Norte foi a que mostrou maior crescimento: 9% a mais do que em 2016. Na sequência, vem o Centro-Oeste, com crescimento de 6%; Sudeste, com 4%; Nordeste, com 3%; e Sul, cujo número de atividades caiu 1%.
Chama atenção, no Brasil todo, o aumento nas atividades ligadas à execução de obras: 6% a mais que no ano anterior. Já as atividades ligadas a projeto arquitetônico cresceram menos, na ordem de 1%. Essas duas atividades, projeto e execução, correspondem a 85% das atividades realizadas por arquitetos e urbanistas em 2017.
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