Queda ocorreu devido à pandemia do Coronavírus que fechou o comércio
As vendas de cimento por dia útil em março caíram 10,4% na comparação com mesmo mês de 2019 e recuaram 15% sobre fevereiro, afirmou o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic). No trimestre, as vendas diárias caíram 1,8%, uma tendência que deve se prolongar nos próximos meses.
Assim, em termos gerais, as vendas de cimento em março no Brasil ficaram estáveis sobre mesmo período de 2019, registrando 4,05 milhões de toneladas. Com exceção do Sudeste, com alta de 4,6%, todas as demais regiões tiveram quedas de vendas em março. No trimestre, as vendas no país caíram 0,3% sobre os três primeiros meses do ano passado.
O Snic afirmou que o mercado vinha se desenvolvendo com perspectiva "bastante otimista" para março antes das decretações de restrições à movimentação de pessoas e outras medidas de quarentena por conta do Novo Coronavírus.
"A gente estava em um filme de humor e de repente ele virou um filme de terror tenebroso", disse o presidente do Snic, Paulo Camillo Penna, citando projeção do início do ano de alta de 3% das vendas de cimento em 2020, após alta de 3,5% em 2019, e que foi cancelada pelos fabricantes do país.
Diante da perspectiva de quedas mais fortes nas vendas do produto nos próximos meses, o sindicato tem recomendado aos fabricantes para anteciparem manutenções em fábricas, o que poderia permitir uma retomada mais acelerada do setor após a crise e ajudar na manutenção de empregos.
Penna comparou a situação atual com a greve dos caminhoneiros em 2018, quando o setor perdeu vendas de 900 mil toneladas em cerca de 10 dias de paralisação. "Agora, achamos que perdemos 717 mil toneladas no trimestre, cerca de 1,3% do consumo. Mas a greve dos caminhoneiros durou 10 dias e agora seguimos abertos para novas perdas pois não é possível estimar quando a crise vai ser controlada", concluiu.
www.snic.org.br
Com agência Reuters / portal Extra
As vendas de cimento por dia útil em março caíram 10,4% na comparação com mesmo mês de 2019 e recuaram 15% sobre fevereiro, afirmou o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic). No trimestre, as vendas diárias caíram 1,8%, uma tendência que deve se prolongar nos próximos meses.
Assim, em termos gerais, as vendas de cimento em março no Brasil ficaram estáveis sobre mesmo período de 2019, registrando 4,05 milhões de toneladas. Com exceção do Sudeste, com alta de 4,6%, todas as demais regiões tiveram quedas de vendas em março. No trimestre, as vendas no país caíram 0,3% sobre os três primeiros meses do ano passado.
O Snic afirmou que o mercado vinha se desenvolvendo com perspectiva "bastante otimista" para março antes das decretações de restrições à movimentação de pessoas e outras medidas de quarentena por conta do Novo Coronavírus.
"A gente estava em um filme de humor e de repente ele virou um filme de terror tenebroso", disse o presidente do Snic, Paulo Camillo Penna, citando projeção do início do ano de alta de 3% das vendas de cimento em 2020, após alta de 3,5% em 2019, e que foi cancelada pelos fabricantes do país.
Diante da perspectiva de quedas mais fortes nas vendas do produto nos próximos meses, o sindicato tem recomendado aos fabricantes para anteciparem manutenções em fábricas, o que poderia permitir uma retomada mais acelerada do setor após a crise e ajudar na manutenção de empregos.
Penna comparou a situação atual com a greve dos caminhoneiros em 2018, quando o setor perdeu vendas de 900 mil toneladas em cerca de 10 dias de paralisação. "Agora, achamos que perdemos 717 mil toneladas no trimestre, cerca de 1,3% do consumo. Mas a greve dos caminhoneiros durou 10 dias e agora seguimos abertos para novas perdas pois não é possível estimar quando a crise vai ser controlada", concluiu.
www.snic.org.br
Com agência Reuters / portal Extra
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