Evento mostrou o potencial e a força apresentada pelo comércio eletrônico
A 14ª edição do Simpósio Sincomavi, realizada na última quinta-feira, 12, durante a Feicon Batimat 2018, em São Paulo (SP), apresentou alternativas aos comerciantes para uma atuação mais consistente tanto no mundo digital quanto nos pontos físicos de venda. O evento do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo recebeu um público de 218 pessoas.
Um dos destaques foi a abordagem sobre a insegurança que os varejistas ainda sentem quando o tema é a presença na internet. Porém, os palestrantes Pedro Guasti, Lucas Boletta e Caio Camargo mostraram que essa questão deixou de ser apenas uma opção para a maioria das empresas. Isso porque as alterações de consumo nos grandes centros obrigam os lojistas que pretendem continuar com operações competitivas e saudáveis a desenvolver estratégias e ações para todas as esferas do negócio.
Na ocasião, foi mostrado que os smartphones é o grande incentivador para essa mudança de comportamento, tornando-se um dos principais pontos de venda do comércio. Segundo dados da 37ª edição do Webshopers, 27,3% das transações online foram realizadas em 2017 por meio desse dispositivo.
No ano passado, o comércio eletrônico brasileiro contou com um crescimento nominal de 8% e atingiu um faturamento de R$ 47,7 bilhões. A região Sudeste do Brasil concentrou 63,6% dos negócios em 2016. Nesse bolo, o segmento Casa e Decoração (que inclui o comércio de material de construção), ficou em 4º lugar, com uma participação de 10,5% em volume de pedidos. Já no quesito volume financeiro, o setor ficou em quinto lugar, com 8,4% do total.
Pedro Guasti, presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), ressaltou que esses números não incluem as transações feitas por meio de algumas plataformas, como o Mercado Livre, e as realizadas em sites do exterior (Cross Border). Ele também apresentou a perspectiva positiva do e-commerce para 2018. A estimativa é que o segmento tenha um crescimento por volta de 12%, e alcance à casa dos R$ 52,5 bilhões em faturamento.
Já Lucas Boletta, gerente Comercial da B2W (Submarino.com, Americanas.com e Shoptime) abordou o marketplace, que movimentou R$ 8,8 bilhões no ano passado, representando 18,5% do total de vendas eletrônicas do Brasil. Na ocasião, chamou a atenção a expectativa de vendas da empresa para a categoria Casas e Decoração. A previsão somente para o segmento de ferramentas elétricas em 2018, por exemplo, é de alcançar os R$ 120 milhões.
A parte de material de construção também deve apresentar números favoráveis: equipamentos de segurança (câmeras, interfones e fechaduras eletrônicas), com faturamento previsto de R$ 90 milhões; material hidráulico (torneiras, misturadores, chuveiros e duchas), R$ 70 milhões; e iluminação (lâmpadas de led, pendentes, holofotes e refletores), R$ 55 milhões.
Por fim, o consultor Caio Camargo uniu em sua apresentação todas as informações anteriores e mostrou como o comerciante deve se portar diante desse mercado e quais pontos precisa analisar a partir dos resultados obtidos, como, por exemplo, ter como principal diferencial o conhecimento dos produtos à venda e do negócio. Isso porque não é recomendável se acomodar diante do sucesso na economia atual.
Para exemplificar, ele lembrou que o sucesso da Netflix não pode ser atribuído apenas à tecnologia empregada, mas sim à facilidade proporcionada aos seus clientes, que podem escolher o que assistir, no horário mais conveniente e por um preço muito atrativo. Depois de passar pelo cenário atual do varejo, no qual a indústria se mostra mais onipresente, ele detalhou a importância da experiência de compra, pontos que precisam receber atenção do varejista e como a inovação deve ser vista pelo empresário.
www.sincomavi.org.br
A 14ª edição do Simpósio Sincomavi, realizada na última quinta-feira, 12, durante a Feicon Batimat 2018, em São Paulo (SP), apresentou alternativas aos comerciantes para uma atuação mais consistente tanto no mundo digital quanto nos pontos físicos de venda. O evento do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo recebeu um público de 218 pessoas.
Um dos destaques foi a abordagem sobre a insegurança que os varejistas ainda sentem quando o tema é a presença na internet. Porém, os palestrantes Pedro Guasti, Lucas Boletta e Caio Camargo mostraram que essa questão deixou de ser apenas uma opção para a maioria das empresas. Isso porque as alterações de consumo nos grandes centros obrigam os lojistas que pretendem continuar com operações competitivas e saudáveis a desenvolver estratégias e ações para todas as esferas do negócio.
Na ocasião, foi mostrado que os smartphones é o grande incentivador para essa mudança de comportamento, tornando-se um dos principais pontos de venda do comércio. Segundo dados da 37ª edição do Webshopers, 27,3% das transações online foram realizadas em 2017 por meio desse dispositivo.
No ano passado, o comércio eletrônico brasileiro contou com um crescimento nominal de 8% e atingiu um faturamento de R$ 47,7 bilhões. A região Sudeste do Brasil concentrou 63,6% dos negócios em 2016. Nesse bolo, o segmento Casa e Decoração (que inclui o comércio de material de construção), ficou em 4º lugar, com uma participação de 10,5% em volume de pedidos. Já no quesito volume financeiro, o setor ficou em quinto lugar, com 8,4% do total.
Pedro Guasti, presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), ressaltou que esses números não incluem as transações feitas por meio de algumas plataformas, como o Mercado Livre, e as realizadas em sites do exterior (Cross Border). Ele também apresentou a perspectiva positiva do e-commerce para 2018. A estimativa é que o segmento tenha um crescimento por volta de 12%, e alcance à casa dos R$ 52,5 bilhões em faturamento.
Já Lucas Boletta, gerente Comercial da B2W (Submarino.com, Americanas.com e Shoptime) abordou o marketplace, que movimentou R$ 8,8 bilhões no ano passado, representando 18,5% do total de vendas eletrônicas do Brasil. Na ocasião, chamou a atenção a expectativa de vendas da empresa para a categoria Casas e Decoração. A previsão somente para o segmento de ferramentas elétricas em 2018, por exemplo, é de alcançar os R$ 120 milhões.
A parte de material de construção também deve apresentar números favoráveis: equipamentos de segurança (câmeras, interfones e fechaduras eletrônicas), com faturamento previsto de R$ 90 milhões; material hidráulico (torneiras, misturadores, chuveiros e duchas), R$ 70 milhões; e iluminação (lâmpadas de led, pendentes, holofotes e refletores), R$ 55 milhões.
Por fim, o consultor Caio Camargo uniu em sua apresentação todas as informações anteriores e mostrou como o comerciante deve se portar diante desse mercado e quais pontos precisa analisar a partir dos resultados obtidos, como, por exemplo, ter como principal diferencial o conhecimento dos produtos à venda e do negócio. Isso porque não é recomendável se acomodar diante do sucesso na economia atual.
Para exemplificar, ele lembrou que o sucesso da Netflix não pode ser atribuído apenas à tecnologia empregada, mas sim à facilidade proporcionada aos seus clientes, que podem escolher o que assistir, no horário mais conveniente e por um preço muito atrativo. Depois de passar pelo cenário atual do varejo, no qual a indústria se mostra mais onipresente, ele detalhou a importância da experiência de compra, pontos que precisam receber atenção do varejista e como a inovação deve ser vista pelo empresário.
www.sincomavi.org.br
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