quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

VAREJO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO VOLTA A PERDER EMPREGOS

Capital paulista e a cidade de Guarulhos contabilizaram as maiores perdas

O varejo de materiais de construção da Região Metropolitana de São Paulo apresentou uma retração de vagas com carteira assinada, depois de três meses seguidos com alta. Em novembro do ano passado, 564 delas foram perdidas no segmento. No mês anterior, outubro, o resultado havia sido positivo, com a abertura de 237 postos.


Dentre os municípios que compõem a área, a capital paulista (-372 vagas) e Guarulhos (-55 vagas) contabilizaram as maiores perdas de vagas no mercado de trabalho formal do varejo de materiais de construção. Em doze meses, a cidade de São Paulo liderou também a redução de vínculos, com -604 vagas.

Ainda em novembro, houve um saldo negativo nos três setores específicos avaliados, ferragens, madeira e materiais de construção (-541 vagas). Os primeiros onze meses do ano contaram com a criação de 249 postos de trabalho. No entanto, no período de 12 meses, o saldo permanece negativo, com a redução substancial de 771 postos de trabalho.

Segundo o economista Jaime Vasconcellos, do Departamento de Economia e Pesquisa do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi), depois de gerar quase 800 vagas entre agosto e outubro, o mercado de trabalho do varejo de tintas, vidros e materiais de construção da RMSP voltou a encolher.

“Obviamente é uma informação ruim, principalmente depois de se avaliar um processo de reação da geração de vagas. Todavia, se mostra importante ressaltar a sazonalidade negativa que ocorre aos empregos no setor nos últimos bimestres do ano”, adverte.

Ainda de acordo com Vasconcellos, esse é um movimento já esperado, devido ao direcionamento da maior parte da renda da população ao varejo de bens essenciais, de vestuário e demais setores alavancados pelo Natal. “Além disso, há normalmente paralização ou postergação de obras neste período”, garante.

Com portal Sincomavi





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