segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO INICIA O ANO DE 2018 MAIS OTIMISTA

Confiança dos empresários aumentou e é mais alta desde fevereiro de 2013

A Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que o mercado fechou 2017 com redução da atividade e do emprego. O levantamento mostra, porém, que as quedas foram inferiores às registradas em dezembro dos anos anteriores.


O índice do nível de atividade ficou em 44,9 pontos e o do número de empregados foi de 43 pontos em dezembro do ano passado. No mesmo mês de 2016, o indicador do nível de atividade foi de 37,9 pontos e o de emprego de 36 pontos. Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando estão abaixo de 50 pontos mostram queda da produção e do emprego em relação ao mês anterior.

Já o Índice de Confiança do Empresário da Construção (ICEI) subiu para 57,2 pontos em janeiro, o maior nível desde fevereiro de 2013. Além disso, os indicadores de expectativa cresceram pelo segundo mês consecutivo em janeiro e estão acima da linha divisória dos 50 pontos, que separa o pessimismo do otimismo.

Isso mostra que os empresários esperam o aumento do nível de atividade, de novos empreendimentos e serviços, de compra de insumos e matérias-primas e de número de empregados nos próximos seis meses. "A melhora do otimismo do setor é resultado da recuperação da economia esperada para este ano e da manutenção dos juros em patamar reduzido”, afirma a economista da CNI, Flávia Ferraz.

Ela explica que os juros baixos diminuem os custos dos financiamentos imobiliários e devem estimular a retomada da atividade na construção. No entanto, os empresários continuam pouco dispostos a fazer investimentos. O índice de intenção de investimento caiu para 32,1 pontos em janeiro.

O indicador varia de zero a cem pontos. Quanto maior o índice, maior é a propensão para o investimento. A baixa propensão para o investimento é resultado da elevada ociosidade do setor. O nível de utilização da capacidade operacional atingiu 58% em dezembro. Isso significa que o setor operou com 42% das máquinas, dos equipamentos e do pessoal parados.

Com portal SindusconSP


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