quarta-feira, 9 de maio de 2018

ESTUDO MOSTRA QUE MERCADO DE TRABALHO NO VAREJO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO REGISTRA ESTABILIDADE

Mês de março na RMSP apontou 2.489 admissões e 2.652 desligamentos

Estudo realizado pelo Departamento de Economia e Pesquisa do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo  (Sincomavi) mostra que o mercado de trabalho formal do comércio varejista de tintas, vidros, ferragens, madeira e materiais de construção da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) apresentou estabilidade neste primeiro trimestre de 2018.


Foram apenas 13 vagas novas frente aos 243 postos de trabalho criados nos primeiros três meses do ano passado. Segundo o economista Jaime Vasconcellos, o ápice da geração de vagas para o período ocorreu em 2011, quando o saldo foi positivo em 1.984 vagas. Já o pior momento desse mercado, em 2016, contou com uma retração de 826 empregos, conforme informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

Ainda segundo o Caged, o mês de março foi marcado pelo recuo de 163 vínculos, resultado de 2.489 admissões e 2.652 desligamentos. Em fevereiro, 81 postos foram gerados e, no terceiro mês do ano passado, havia sido computado um saldo negativo de 379 vagas. Dentre os municípios que compõem a RMSP, as retrações mais significativas ficaram por conta de São Paulo (-111 vagas) e Cotia (+24 vagas).

Em doze meses, de abril de 2017 a março de 2018, a capital liderou também as perdas, com -291 postos de trabalho. Em março, todas as três atividades avaliadas sofreram com a redução na quantidade de vagas, com destaque para o varejo de ferragens, madeira e materiais de construção (-133 vagas). Em doze meses, contabilizando todas as atividades, são 465 vagas a menos. Somente o varejo de ferragens, madeira e materiais de construção possui um saldo negativo de 561 vínculos.

Para o economista Jaime Vasconcellos, o desempenho do mercado de trabalho formal do varejo de materiais de construção na RMSP no primeiro trimestre define bem o atual momento do emprego com carteira assinada: estabilidade. "Os números negativos de março foram compensados pelo saldo positivo do primeiro bimestre. A despeito do resultado negativo do terceiro mês de 2018, ressalta-se que a perda é 57% mais amena que o mês de março do ano passado”.

Em sua opinião, ainda é cedo para se traçar qual será a tendência de médio e longo prazos. “Espera-se um 2018 melhor, no sentido de estabilidade do setor, mas a médio e longo prazos o ritmo de recuperação dos empregos do setor vai depender dos rumos macroeconômicos, ainda incertos perante a um ano eleitoral”, finaliza.

Com portal Sincomavi

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