Cidade vizinha de Campo Largo também pretende receber a fábrica
O Grupo Brennand, detentor da marca Cimento Nacional, em sociedade com a Buzzi Unicem, deve construir uma fábrica de cimentos em no distrito de Itaiacoca, em Ponta Grossa (PR), conforme foi divulgado pelo site paranaense aRede. Esse distrito faz divisa com Campo Largo, que também negociava com o grupo.
Porém, segundo o jornal Folha de Campo Largo, o prefeito Marcelo Puppi disse que não foram notificados oficialmente e que continuam na briga para que a fábrica seja instalada em área campo-larguense, onde se encontra grande parte da jazida que será explorada. “Já perdemos a Itambé, não vamos deixar isso acontecer de novo”, enfatiza Puppi.
Ele destaca que é preciso ainda avaliar a questão de impacto ambiental nos dois municípios: de onde virá a energia elétrica, porque o porte da fábrica precisará de uma subestação própria; e ainda precisa ser acordado a divisão dos impostos para Ponta Grossa e Campo Largo e também sobre as jazidas.
Ainda de acordo com o site aRede, a exploração mineral de calcário e argila ocorrerá numa área de 210 hectares, em duas cavas, uma do lado de Ponta Grossa e outra de Campo Largo. Através de estudos, obteve-se a informação de que nelas há reservas lavráveis da ordem de 306 milhões de toneladas de calcário e 28 milhões de toneladas de argila, capacidade a qual possibilita a exploração por 134 anos. A produção de cimento ocupará uma área fabril de 27 hectares em território ponta-grossense.
Segundo o que o prefeito vinha acompanhando no ano passado, foram realizados cinco estudos para colocar a fábrica, sendo três em Ponta Grossa, um na divisa e apenas um em Campo Largo, que foram apresentados para análise dos órgãos ambientais e para a realização de audiência pública. “Foi questionado e até hoje Campo Largo não teve resposta da fábrica nem dos órgãos ambientais. Quando fizeram estudo de impacto econômico fizeram a partir de Ponta Grossa, mas faltou daqui”, completa.
Ainda segundo a aRede, a construção do projeto do complexo mineroindustrial em Ponta Grossa, que parte ficará no território do município vizinho de Campo Largo, está em fase de licenciamento junto aos órgãos ambientais.
A licença prévia para o complexo fabril, tanto para a extração mineral quanto para a fabricação de cimento, foi obtida e agora está em fase de aprovação da licença de instalação, que permitirá que as obras tenham início. Construída por um dos braços da Brennand, a Mineração Delta do Paraná, a fábrica, a princípio, levará o nome de Companhia de Cimento do Paraná – CPR.
Ela será instalada junto à jazida de calcário da empresa, com acesso às margens da PR-513. A transação, confirmada e consolidada em novembro do ano passado pela própria Buzzi, prevê que a empresa aplique R$ 350 milhões na compra de ações e outros R$ 350 milhões no aumento de capital da empresa.”
O portal aRede também informou que o grupo Brennand e a Buzzi Unicem anunciaram que somente na fase de instalação serão movimentadas mais de 2,5 mil vagas de emprego, sendo 600 diretas e duas mil indiretas. Já durante a fase de operações, serão 100 vagas diretas e 400 indiretas.
www.cimentonacional.com.br
www.arede.info
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O Grupo Brennand, detentor da marca Cimento Nacional, em sociedade com a Buzzi Unicem, deve construir uma fábrica de cimentos em no distrito de Itaiacoca, em Ponta Grossa (PR), conforme foi divulgado pelo site paranaense aRede. Esse distrito faz divisa com Campo Largo, que também negociava com o grupo.
Imagem: Folha de Campo Largo
Porém, segundo o jornal Folha de Campo Largo, o prefeito Marcelo Puppi disse que não foram notificados oficialmente e que continuam na briga para que a fábrica seja instalada em área campo-larguense, onde se encontra grande parte da jazida que será explorada. “Já perdemos a Itambé, não vamos deixar isso acontecer de novo”, enfatiza Puppi.
Ele destaca que é preciso ainda avaliar a questão de impacto ambiental nos dois municípios: de onde virá a energia elétrica, porque o porte da fábrica precisará de uma subestação própria; e ainda precisa ser acordado a divisão dos impostos para Ponta Grossa e Campo Largo e também sobre as jazidas.
Ainda de acordo com o site aRede, a exploração mineral de calcário e argila ocorrerá numa área de 210 hectares, em duas cavas, uma do lado de Ponta Grossa e outra de Campo Largo. Através de estudos, obteve-se a informação de que nelas há reservas lavráveis da ordem de 306 milhões de toneladas de calcário e 28 milhões de toneladas de argila, capacidade a qual possibilita a exploração por 134 anos. A produção de cimento ocupará uma área fabril de 27 hectares em território ponta-grossense.
Segundo o que o prefeito vinha acompanhando no ano passado, foram realizados cinco estudos para colocar a fábrica, sendo três em Ponta Grossa, um na divisa e apenas um em Campo Largo, que foram apresentados para análise dos órgãos ambientais e para a realização de audiência pública. “Foi questionado e até hoje Campo Largo não teve resposta da fábrica nem dos órgãos ambientais. Quando fizeram estudo de impacto econômico fizeram a partir de Ponta Grossa, mas faltou daqui”, completa.
Ainda segundo a aRede, a construção do projeto do complexo mineroindustrial em Ponta Grossa, que parte ficará no território do município vizinho de Campo Largo, está em fase de licenciamento junto aos órgãos ambientais.
A licença prévia para o complexo fabril, tanto para a extração mineral quanto para a fabricação de cimento, foi obtida e agora está em fase de aprovação da licença de instalação, que permitirá que as obras tenham início. Construída por um dos braços da Brennand, a Mineração Delta do Paraná, a fábrica, a princípio, levará o nome de Companhia de Cimento do Paraná – CPR.
Ela será instalada junto à jazida de calcário da empresa, com acesso às margens da PR-513. A transação, confirmada e consolidada em novembro do ano passado pela própria Buzzi, prevê que a empresa aplique R$ 350 milhões na compra de ações e outros R$ 350 milhões no aumento de capital da empresa.”
O portal aRede também informou que o grupo Brennand e a Buzzi Unicem anunciaram que somente na fase de instalação serão movimentadas mais de 2,5 mil vagas de emprego, sendo 600 diretas e duas mil indiretas. Já durante a fase de operações, serão 100 vagas diretas e 400 indiretas.
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