segunda-feira, 18 de setembro de 2017

PREÇOS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO TÊM QUEDA ACENTUADA EM AGOSTO

Os principais recuos no país foram dos itens elétricos, vidros e cimento

O Índice Nacional da Construção Civil (INCC/Sinapi), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que o nível geral de preços dos materiais de construção no estado de São Paulo voltou a apresentar queda em agosto. O recuo foi de 1,73% ante um aumento de 0,98% de julho.


Na comparação interanual, o percentual de agosto deste ano é de uma deflação mais forte que a encontrada no mesmo período de 2016, quando os preços acumularam baixa de 0,19%. No acumulado em doze meses, setembro de 2016 a agosto de 2017, o nível geral dos preços do segmento no estado acumula uma alta de 1,43%, valor superior ao encontrado no saldo acumulado de setembro de 2015 a agosto de 2016, quando o indicador alcançou um aumento de 1,09%.

Os itens que contaram com maiores recuos no período, conforme dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo)/IBGE do mês de agosto na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), foram tijolo (-0,13%) e cimento (-0,54%). Houve redução de preços em seis dos doze itens analisados em âmbito nacional. Os destaques são as reduções dos preços de materiais de eletricidade (-1,43%), vidro (-0,70%) e areia (-0,70%). No acumulado de 2017 e em 12 meses chama atenção as quedas acentuadas nos preços de cimento e revestimentos de piso e parede.

Para o economista Jaime Vasconcellos, do Departamento de Pesquisas e Economia do Sincomavi, fica cada vez mais explicito o quanto a inflação de materiais de construção, seja para Região Metropolitana de São Paulo ou no âmbito estadual, acompanha em geral os outros índices inflacionários nacionais. “A junção de demanda fraca, política monetária eficiente e taxa de câmbio estabilizada garante uma maior estabilidade dos preços avaliados”, explica.

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