quinta-feira, 28 de setembro de 2017

ÍNDICE DE CONFIANÇA DA CONSTRUÇÃO AVANÇA EM SETEMBRO

Após quarto mês seguido de alta, marca recupera patamar de abril de 2015

O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 1,4 ponto em setembro, alcançando 77,5 pontos na série com ajuste sazonal. Assim, após o quarto mês seguido de alta, o índice recupera o patamar de abril de 2015 (77,2 pontos). A edição da Sondagem da Construção de setembro coletou informações de 702 empresas entre os dias 1º e 22 deste mês. A próxima divulgação ocorrerá em 26 de outubro.


"Em setembro, a melhora da confiança começou a se mostrar mais disseminada entre os segmentos. Vale destacar, especialmente, a sexta alta consecutiva da confiança no segmento de Preparação de Terreno, um segmento antecedente do iníco de obras, o que pode significar um cenário menos negativo para as empresas da construção nesse segundo semestre", avaliou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-IBRE).

A alta do ICST em setembro decorreu da melhora tanto da percepção sobre o momento presente do empresariado quanto das perspectivas de curto prazo. O Índice de Expectativas (IE-CST) avançou 1,8 ponto, alcançando 89,2 pontos, com destaque para o indicador que mede a demanda para os três meses seguintes, que subiu 3,9 pontos, para 89,0 pontos, acumulando ganho de 10,1 pontos no ano.

Custo da Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção-M (INCC-M) registrou, em setembro, taxa de variação de 0,14%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,40%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,37%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,20%.

O índice referente à Mão de Obra registrou variação de -0,04%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,56%. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. Três capitais apresentaram desaceleração em suas taxas: Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Em contrapartida, Salvador, Brasília, Belo Horizonte e São Paulo, registraram aceleração.

Com Portal Brasil

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